Cenário Global e de Bolsa de Valores
Mais um pregão em que o mercado na China se valoriza e o resto da Ásia realiza, mesmo que de forma tímida. Como exemplo o Hang Seng e CSI300 tiveram alta de +1,26% e +1,72%, enquanto que o KOSPI, TAIEX e Straits Times realizaram -1,22%, -1,12% e -0,02%. Isso seria reflexo da política de afrouxamento na China, ao contrário do comportamento ao redor do mundo. Claro que se de fato irá surtir efeito sobre a economia Chinesa, só saberemos com o tempo. Tanto que as recentes altas nas bolsas por lá, ainda não alteram o viés negativo.
O dia começa com muita volatilidade na Europa, por conta de um dado divulgado referente ao crescimento dos negócios na região. A pesquisa veio bem abaixo da expectativa do mercado e isso trouxe um impacto negativo no primeiro momento. Neste instante as principais bolsas operam afastadas das mínimas do dia. DAX em Frankfurt opera em leve queda de -0,38%, CAC em Paris alta de +0,40% e o FTSE em Londres +0,26%. Lembrando que o petróleo do tipo Brent opera em alta de +1,24% e ele poderia aliviar a pressão sobre a inflação se começar a ser cotado abaixo dos $96 dólares.
Por enquanto o futuro do SP500 opera em alta de +0,86% o que ainda não seria suficiente para superar a máxima de ontem, sendo assim ainda sem grandes novidades por lá. Lembrando que às 11 horas o presidente do FED volta a discursar e o mercado deve acompanhar de perto eventuais novidades em seu discurso. Além disso antes da abertura do mercado à vista, teremos a divulgação dos pedidos inicias por seguro desemprego que ocorre às 9:30.
Cenário no Brasil e Ibovespa
No Brasil podemos ter um dia um pouco melhor para as duas principais ações do índice, Petro e Vale, por conta da alta do minério de ferro e o petróleo, que neste momento se valorizam, +8,17% e +1,30%. Além disso às 11 horas, Roberto Campos Neto dará uma entrevista sobre a condução da política monetária. Foco também nas duas iniciativas do governo, tanto o auxílio aos caminhoneiros quanto o vale-gás e como o Ministério da Economia tornaria isso possível sem trazer grandes impactos sobre as contas do governo.
Seguimos pelo décimo segundo pregão consecutivo abaixo da média exponencial de 9 dias e enquanto respeitar ela como resistência o viés para o curto prazo será de queda. Quarto candle consecutivo testando a região dos 100 mil pontos e nada de reação do IBOV, a realização pode acelerar em busca dos 95 / 90 mil pontos se a média 9 não for recuperada como suporte. A média que trabalhava bem distante dos preços por conta da velocidade da realização das últimas semanas, já começa a se aproximar novamente dos preços pois estamos de lado pelo quarto pregão.
Bitcoin
Após ter atingido a faixa dos 20 mil dólares, a queda deu uma pausa e muita briga ocorre na região. Essa faixa é a mesma da última forte alta que o criptoativo teve até seu fim em dezembro de 2017. Tecnicamente essa seria uma região de suporte, onde poderia aumentar o número de interessados em comprar o ativo se comparado aos que vinham realizando posição. O lado negativo seria que a perda dessa faixa de preço abriria espaço para a próximo realização, que seria em busca dos 10 mil dólares.
IRBR3
Ainda sem muita novidade para a ação da IRB Brasil, pois ela perdeu o suporte da média de 200 dias em fevereiro de 2020 o que levou ela a um viés negativo. Desde então o ativo segue pressionado e para superar esta média indicada a valorização teria que superar os 50% de alta, e ai sim poderia iniciar uma mudança de comportamento para o longo prazo. No último pregão a empresa realizou -10,60% refletindo mais um fraco desempenho dos seus resultados.
Indicadores econômicos e eventos
07:00 | EUR | Cúpula de líderes da UE |
09:00 | BRA | Reunião CNM |
09:30 | EUA | Pedidos iniciais por seguro desemprego |
11:00 | EUA | Depoimento de Powell, presidente do FED |
11:00 | BRA | Entrevista de Roberto Campos Neto |
12:00 | EUA | Estoques de petróleo Bruto |
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