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Economia

Países de baixa renda serão deixados para trás sem ação sobre empregos

É improvável que os países de baixa renda na África e na região árabe recuperem os níveis de desemprego pré-pandêmicos este ano.

Pessoas em busca de um emprego fazem fila do lado de fora de local de construção em Eikenhof, ao sul de Johanesburgo, na África do Sul 23/06/2020 REUTERS/Siphiwe Sibeko

A divisão global de emprego entre países de alta e baixa renda está piorando à medida que os níveis crescentes de dívida atingem os países em desenvolvimento de forma desproporcional, disse a Organização Internacional do Trabalho (OIT) nesta quarta-feira (31).

A agência da Organização das Nações Unidas (ONU) instou as nações a oferecerem apoio financeiro global na criação de empregos e proteção social para ajudar a diminuir a diferença.

Embora o desemprego global deva cair abaixo dos níveis pré-pandêmicos para 191 milhões este ano, uma taxa de 5,3%, os países de baixa renda estão atrasados no processo de recuperação, disse a 11ª edição do Monitor sobre o Mundo do Trabalho da OIT.

É improvável que os países de baixa renda na África e na região árabe recuperem os níveis de desemprego pré-pandêmicos este ano, com a taxa de desemprego no Norte da África prevista para 11,2% em comparação com 10,9% em 2019, segundo o relatório.

O aumento dos níveis de dívida agrava os desafios enfrentados pelos países em desenvolvimento, tornando a intervenção política mais difícil, afirmou a OIT, que está lançando uma Coalizão Global pela Justiça Social para impulsionar a justiça social como uma política nacional, regional e global.

“Investir nas pessoas por meio de empregos e proteção social ajudará a diminuir a distância entre nações e pessoas ricas e pobres”, disse o diretor-geral da OIT, Gilbert F. Houngbo.

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