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Economia

Petróleo dispara a máximas de 1 ano após Opep+ manter cortes de produção

O Brent fechou em alta de US$ 2,67, ou 4,2%, a US$ 66,74 por barril.

REUTERS/Nick Oxford

Os preços do petróleo engataram um rali de mais de 4% nesta quinta-feira (4), atingindo o maior patamar em mais de um ano, após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados concordarem em manter o nível de produção da commodity inalterado até abril, argumentando que a recuperação da demanda em meio à pandemia de coronavírus ainda é frágil.

O petróleo Brent fechou em alta de US$ 2,67, ou 4,2%, a US$ 66,74 por barril, depois de alcançar a marca de US$ 67,75, mais alto nível desde janeiro de 2020.

Já os contratos futuros do petróleo dos Estados Unidos (WTI) avançaram US$ 2,25, ou 4,2%, para US$ 63,83 o barril, também tendo registrado uma máxima desde janeiro de 2020, a US$ 64,86.

“A Opep nos surpreendeu… A mensagem que a Opep está passando para o mercado é de que eles estão bastante dispostos a ver os preços do petróleo subirem e, em última análise, percorrer um longo caminho na redução do estoque acumulado no ano passado por causa da covid-19”, disse Bart Melek, chefe de estratégias de commodities da TD Securities.

Alguns analistas projetavam que a Opep+, aliança que reúne a Opep e outros grandes produtores, aumentaria o bombeamento em cerca de 500 mil barris por dia (bpd).

A Arábia Saudita, líder do grupo, disse que vai estender seu corte voluntário de produção de 1 milhão de bpd, e que decidirá nos próximos meses o momento em que a medida deverá ser gradualmente eliminada.

“No entanto, há um pequeno problema no coquetel altista, e pouquíssimos estão surpresos. A Rússia quer aumentar a produção”, disse em nota o chefe de mercados de petróleo da Rystad Energy, Bjornar Tonhaugen.

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