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Economia

Prates diz que Petrobras não vê razão para mexer em preços de combustíveis

Cotação do petróleo Brent fechou acima de US$ 90 o barril em alguns dias da última semana

A Petrobras monitora as condições de mercado e por enquanto não vê razão para mexer nos preços de combustíveis, disse o presidente-executivo da empresa, Jean Paul Prates, em entrevista a jornalistas nesta quinta-feira.

“Estamos avaliando todas as condições de mercado. Não há razão para pânico nenhum agora”, afirmou ele, após participar de evento no Rio de Janeiro.

“Nós estamos avaliando o cenário internacional e, por enquanto, não há nada que faça a gente mover (preços), e o próprio preço do petróleo indica isso”, acrescentou.

A cotação do petróleo Brent, referência global, chegou a fechar acima de US$ 90 o barril em alguns dias da última semana.

Na véspera, o Brent recuou, fechando um pouco acima de 87 dólares, patamar de negociação desta quinta-feira.

Mas o Brent registrou maior volatilidade ao longo de abril, marcando no dia 5 uma máxima de fechamento desde outubro do ano passado, a US$ 91,17, em meio a preocupações com um conflito entre Israel e Irã.

No acumulado do ano, a alta é de cerca de US$ 10 o barril, ou aproximadamente 13%.

A Petrobras não aumentou os preços da gasolina e do diesel este ano, com integrantes do mercado apontando um aumento da defasagem.

Não bastasse a volatilidade dos preços do petróleo, o dólar tem se valorizado frente ao real, outro fator que impacta nas contas da defasagem dos combustíveis em relação aos valores externos.

Na tarde desta quinta-feira o dólar tinha leve alta frente ao real. No acumulado do ano, a moeda registra alta de cerca de 8%.

Fora da pauta

Durante a entrevista, Prates afirmou que a avaliação da distribuição de dividendos extraordinários da Petrobras não está na pauta da próxima reunião de conselho de administração da empresa.

O colegiado terá uma reunião na sexta-feira, segundo fontes ouvidas pela Reuters.

A declaração do CEO confirma reportagem da Reuters, publicada na véspera com base em fontes com conhecimento do assunto, dizendo que a questão sobre o pagamento de dividendos extraordinários não está na pauta do encontro.

As fontes disseram ainda à Reuters que serão os acionistas da empresa que devem bater o martelo sobre o assunto em assembleia na próxima semana.

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