Bitcoin, Ethereum, Dogecoin, Binance, Ravencoin, Cardano, Litecoin… Enquanto investidores comemoram a disparada das criptomoedas, um outro tema está sob os holofotes: o alto consumo de energia no processo de mineração das moedas digitais.
Para se criarem novas unidades é necessário que os super computadores dos chamados ‘mineradores’ fiquem ligados 24 horas por dia. A finalidade é resolver enigmas matemáticos na maior velocidade possível. Conforme os enigmas são completados, as operações feitas na rede do bitcoin são aprovadas e assim criam-se moedas virtuais.
Mas conforme a rede aumenta e consequentemente o bitcoin aumenta seu valor, mais complexos vão ficando esses enigmas, exigindo máquinas com um maior poder de processamento. Só que a consequência disso é o aumento do consumo de energia elétrica.
Segundo um levantamento feito pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido, hoje, o bitcoin consome mais energia do que toda a Argentina. Segundo os pesquisadores, a mineração da criptomoeda consome cerca de 130,9 terawatt-horas por ano. Enquanto a Argentina consome 125 terawatt-horas por ano. Pra ter uma ideia, um terawatt equivale a 1 bilhão de kilowatts.
Mas a questão é que esse consumo de energia durante a mineração das moedas tende a aumentar, já que a expectativa não é apenas que os preços do bitcoin aumentem ao longo dos próximos anos, mas também que cada vez aumente mais o número de criptomoedas em circulação.
Este é um assunto que tem ampliado o debate sobre o real impacto ambiental dado o alto gasto energético. Mas, será que vale a pena minerar criptomoedas do ponto de vista financeiro? Quanto ganha um minerador de bitcoin?
No InvestNews Explica de hoje, Samy Dana e Dony De Nuccio mostram como funciona o processo de mineração das criptomoedas, o gasto energético da atividade e quanto ganha um minerador.
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