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Finanças

12,1% dos brasileiros consultados em pesquisa já possuem NFTs

Brasil ocupa o 7º lugar no ranking de adoção deste tipo de ativo digital entre 20 países.

A Finder.com divulgou nesta segunda-feira (22) um estudo realizado com 28 mil usuários de internet que aponta que 12,1% dos brasileiros consultados já possuem NFTs (do inglês “Non-Fungible Token”), porcentagem maior que a média global, que é de 11,7%.

NFTs são uma espécie de ativo digital possibilitado pela tecnologia blockchain e que vem atraindo um número crescente de investidores e curiosos. Eles são formados por tokens, uma espécie de contrato ou chave que atesta que você tem posse de algum item.

Segundo a pesquisa, 9,9% dos usuários participantes que ainda não têm tokens não fungíveis planejam adquiri-los no futuro, o que significa que o índice de adoção pode chegar a 22%. No estudo, Keegan Francis, editor global especialista em criptomoedas no Finder, afirma que essa ainda é uma previsão conservadora.

“Os NFTs ainda são novidade no Brasil. Apenas um terço dos brasileiros sabe o que são os NFTs e esperamos que a adoção cresça à medida que o tópico se torne mais conhecido”, explica.

Adesão às NFTs por país

Os homens são atualmente os maiores usuários de NFTs, com 13,7% deles afirmando já possuir o ativo, contra apenas 11% das mulheres, segundo o levantamento do Finder.

O relatório também revela que as Filipinas têm o maior percentual de usuários de NFTs, com 32%, seguidas por Tailândia, com 27%, Malásia, com 24%, Emirados Árabes Unidos, com 23%, e Vietnã, com 17%.

Por outro lado, o Japão tem a menor proporção de usuários de NFTs, com 2%, seguido pelo Reino Unido e pelos EUA, com 3% cada.

O editor do Finder ainda acrescenta no estudo que a adoção de NFTs costuma ser mais alta em países com salários médios mais baixos para cidadãos trabalhadores.

“Em alguns desses mercados, as pessoas estão deixando seus empregos porque podem ganhar mais dinheiro negociando NFTs ou em jogos online”, conclui.

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Este conteúdo é de cunho jornalístico e informativo e não deve ser considerado como oferta, recomendação ou orientação de compra ou venda de ativos.

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