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Finanças

Ações que pagam dividendos e BDRs foram os melhores investimentos de janeiro

Na outra ponta, dólar se destacou entre os piores retornos ao investidor, segundo levantamento do TradeMap.

As ações que pagam dividendos e BDRs foram os melhores investimentos em janeiro de 2023, segundo levantamento do TradeMap. Os retornos ao investidor foram de 5,89% e 4,37%, respectivamente. 

Considerando os 12 indicadores do levantamento, o melhor retorno neste mês ficou por conta do Idiv, que mede o desempenho das ações que são consideradas boas pagadoras de dividendos. Esse tipo de papel, de acordo com especialistas, costuma ser mais resiliente em momentos de volatilidade do mercado.

Na sequência do ranking, aparecem o ouro e o Ibovespa, com valorizações em janeiro de 3,65% e 3,37%, respectivamente.

Apesar do bom desempenho das ações pagadoras de dividendos em janeiro, analistas da Genial Investimentos alertaram em relatório que, com o cenário desafiador para este ano, o fator juros no Brasil e no mundo deverá influenciar bastante nas estratégias das empresas sobre a distribuição de dividendos.

“Olhando para a estratégia de recebimento de proventos, os investidores devem estar atentos às dinâmicas setoriais e às situações individuais das empresas. Companhias com baixa necessidade de investimento projetada, baixo nível de alavancagem e com resultados operacionais crescentes são boas apostas”, recomenda a Genial Investimentos.

Piores investimentos

Na outra ponta do levantamento feito pelo TradeMap, o dólar figurou como o pior investimento, com queda acumulada de 2,27% frente ao real. Trata-se da variação do dólar Ptax, calculado pelo Banco Central.

Na sequência, aparecem  o IFIX, indicador de fundos imobiliários, com retorno negativo de 1,60%, e o euro Ptax, com desvalorização de 0,55%. 

Analistas da Genial Investimentos destacaram em relatório que o ano de 2023 trará muita volatilidade para os fundos imobiliários.

“Diante da grande incerteza no cenário local acerca do arcabouço fiscal e da perspectiva negativa no cenário internacional, recomendamos cautela na alocação em fundos imobiliários”, orientam analistas da corretora.

Atenção com 2023

De acordo com a Genial Investimentos, o cenário é “nebuloso”  para 2023, pois traz incertezas em torno do arcabouço fiscal e sobre a sustentabilidade da dívida. 

“Na nossa visão, esses serão os principais drivers da economia no ano de 2023 em diante. A apresentação de uma nova regra fiscal que traga credibilidade, sustentabilidade e previsibilidade da trajetória da dívida pública é uma condição necessária para revertermos o atual quadro”, avalia a corretora.

Analistas da Genial destacaram em relatório que o Brasil foi um dos primeiros países a iniciar o processo de alta de juros e que a atual taxa Selic em 13,75% e sinais de enfraquecimento econômico ainda não foram o suficiente para que investidores acreditem que será possível reduzir os juros em 2023.

“O ano de 2023 será desafiador não só pelo risco fiscal, mas pela expectativa de desaceleração sincronizada das principais economias globais, que estabelecerá ventos menos favoráveis para as exportações brasileiras”, disse a Genial. 

A Toro Investimentos avaliou em relatório que, no Brasil, o ano de 2023 segue intensamente marcado pela pauta política, especialmente com o início de um novo governo presidencial e a renovação de boa parte do Legislativo.

“A princípio, os investidores observam qual será a postura do novo governo na política fiscal – mais contido ou agressivo nos gastos públicos-, na observação do teto de gastos e nos nomes da equipe econômica”, destacou a Toro em relatório.

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