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Finanças

De fan tokens, ações a FIDCs: como investir em times de futebol?

Veja neste Cafeína as formas de investir em times de futebol e o desempenho das ações de clubes listados em bolsa.

Investir tem por principal objetivo o aumento de patrimônio – mas, uma parcela dos investidores admitem investir um percentual da carteira em ativos que tenham alguma ligação. E não é diferente com os times de futebol. Os maiores clubes do mundo têm ações listadas nas bolsas de valores mundiais.

O time holandês Ajax, os portugueses Benfica, Porto e Sporting, o alemão Borussia Dortmund, o escocês Celtic, os italianos Juventus, Roma e Lazio além de Manchester United, do Reino Unido, são alguns deles.

No entanto, não há por enquanto times brasileiros listados em bolsa. Isso porque a maioria dos clubes de futebol no Brasil são, juridicamente, associações sem fins lucrativos. Existem os ‘clubes empresas’ que são denominados pela sigla SAF (de Sociedade Anônima de Futebol). Apenas estes podem fazer um IPO. Mas até agora, nenhum time brasileiro o fez. O que foi feito foi a emissão de títulos de dívida, como debêntures ou FIDCs.  O São Paulo é um exemplo, já que foi o primeiro time a emitir um título de dívida no mercado para captar recursos.

O Tricolor já lançou ao mercado o ‘Brasileirão Fundo de Investimento em Direitos Creditórios’. Este é um FIDC gerido pela Ouro Preto Investimentos, o patrimônio líquido do fundo é de 23,5 milhões de reais e  esse título vence em junho de 2023. Como garantia, o clube paulista oferece o contrato de pay-per-view que mantém com a Rede Globo para a transmissão de suas partidas no campeonato brasileiro. O valor do fundo corresponde a 50% do contrato do time com a emissora.

Mas existem outros fundos para se expor a investimentos em times de futebol. Mas por uma questão de sigilo dos ativos da carteira, eles não são declaradamente abertos a investidores de varejo.  Tem fundos que compram direitos de jogadores, dívidas judiciais que envolvem jogadores, fundos que compram direitos televisivos de clubes. “E a causa disso é quem tem um risco alto nesse tipo de produto”, aponta Pedro Salmeron, CEO e fundador da Fidd, grupo econômico de serviços financeiros.

“A percepção do regulador é que esses tipos de fundos apresentam um risco acima da média de mercado, com muita volatilidade. Logo, são voltados apenas a investidores qualificados e profissionais”.

Analisando os clubes brasileiros, Salmeron aponta que, por estes serem pouco abertos a capital externo, e se basearem mais em capital dos próprios sócios, este  é um setor acostumado a não ter uma atividade tão profissionalizada como os clubes americanos ou europeus. Logo, há uma questão cultural também envolvida o que acaba os diferenciando dos demais.

Mas Corinthians, São Paulo e Flamengo já aderiram aos fan tokens. Estes ativos servem para financiar projetos dos clubes, como compra de jogadores, por exemplo, além de dar direito a voto nas decisões do time e uma remuneração atrelada ao desempenho de um jogador.

Veja neste Cafeína as formas de investir em times de futebol e o desempenho das ações de clubes listados em bolsa.

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Este conteúdo é de cunho jornalístico e informativo e não deve ser considerado como oferta, recomendação ou orientação de compra ou venda de ativos.

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