Empresas da B3 perdem R$ 135 bi nesta segunda, com tensão pré-eleições

Em meio à piora da tensão política, as empresas de capital aberto da B3 perderam, juntas, um total de R$ 135,5 bilhões em valor de mercado no pregão desta segunda-feira (24), dia em que o principal indicador da bolsa, Ibovespa, afundou mais de 3%. Os dados foram fornecidos por Einar Rivero, do TradeMap, ao InvestNews.

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A cifra perdida hoje pelas companhias da bolsa foi maior que a capitalização de mercado do banco BTG Pactual (BPAC11) – precificado em R$ 133 bilhões no fechamento desta segunda.

O noticiário envolvendo um episódio de violência durante a prisão do ex-deputado Roberto Jefferson, aliado do atual presidente Jair Bolsonaro, levantou dúvidas entre agentes financeiros sobre a disputa do segundo turno marcada para 30 de outubro.

Na semana anterior, o mercado precificava uma chance maior de reeleição do candidato, após pesquisas eleitorais apontarem para uma disputa mais apertada que inicialmente.

Petrobras derrete R$ 50 bi em 1 dia

Somente a Petrobras (PETR4) perdeu R$ 50 bilhões no pregão, passando a valer R$ 470 bilhões. A ação preferencial da estatal desabou 9,20%, negociada a R$ 34,25. O Banco do Brasil (BBAS3) “derreteu” R$ 12,8 bilhões nesta segunda. Considerando Eletrobras (ELET3), as estatais brasileiras perderam, juntas, R$ 65 bilhões.

Os bancos também sofreram com o clima turbulento nos mercados. Os papéis do Itaú Unibanco (ITUB4) recuaram com força, reduzindo o valor de mercado da instituição financeira em R$ 11 bilhões. Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11), por sua vez, perderam R$ 9 bilhões e R$ 6,1 bilhões no pregão desta segunda.

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