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Finanças

Ibovespa fecha no menor nível em quase 2 meses; dólar fica praticamente estável

Preocupações com recessão global ofuscaram alívio do IPCA-15 com queda maior que o esperado.

O Ibovespa fechou em queda nesta terça-feira (27), com o mercado novamente repercutindo os temores dos mercados externos com o risco de recessão. Essas incertezas acabaram ofuscando a a queda do IPCA-15 em setembro, em dia também de divulgação da ata da reunião de política monetária do Banco Central da última semana. Já o dólar fechou quase estável frente ao real.

O Ibovespa caiu 0,68%, a 108.376 pontos. Foi o menor nível de fechamento desde 5 de agosto e terceira queda diária seguido. O dólar caiu 0,07%, R$ 5,3765.

O IPCA-15, considerado a prévia da inflação “oficial”, caiu 0,37% em setembro, mais do que o esperado, e emendou sua segunda deflação consecutiva, ainda influenciada pelo recuo nos preços dos combustíveis, com destaque para a gasolina, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (27).

Do cenário externo, o Ibovespa segue acompanhando o humor das bolsas nos Estados Unidos e na Europa, que subiram forte pela manhã, na tentativa de recuperar terreno após quedas recentes consecutivas por receio de desaceleração econômica. No entanto, voltaram a perder força.

Bolsas Mundiais

Wall Street

Traders no pregão da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), EUA, 26 de setembro de 2022. REUTERS/Brendan McDermid

Os principais índices de Wall Street subiam pela primeira vez em seis sessões nesta terça-feira, com ações de mega capitalização liderando os ganhos após um forte movimento de vendas por preocupações com uma desaceleração econômica induzida pelo aumento da taxa de juros.

Às 11:56 (de Brasília), o índice S&P 500 ganhava 1,00%, a 3.691,61 pontos, enquanto o Dow Jones subia 0,91%, a 29.526,64 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq Composite avançava 1,35%, a 10.948,73 pontos.

Europa

As bolsas europeias caíram nesta terça-feira e estenderam perdas em meio a crescentes temores de uma recessão em meio a um aperto agressivo da política monetária (alta de juros) por bancos centrais.

O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em queda de 0,13%, a 388,24 pontos, em uma sessão volátil em que chegou a subir até 1,3%. Ganhos em mineradoras, empresas de energia e saúde foram compensados ​​por quedas acentuadas nos setores de bancos e serviços públicos.

O STOXX 600 perdeu 4,4% nas últimas quatro sessões, depois que dados negativos sobre a atividade econômica regional e o aperto da política monetária por vários bancos centrais globais intensificaram temores de uma recessão econômica.

  • Em LONDRES, o índice Financial Times recuou 0,52%, a 6.984,59 pontos.
  • Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 0,72%, a 12.139,68 pontos.
  • Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 0,27%, a 5.753,82 pontos.
  • Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 1,16%, a 20.961,38 pontos.
  • Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,84%, a 7.445,70 pontos.
  • Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 0,52%, a 5.443,99 pontos.

Ásia e Pacífico

Os mercados asiáticos tentaram se estabilizar após alguns dias de fortes oscilações durante os quais a maioria dos ativos, exceto o dólar, caiu.

O índice MSCI de ações da Ásia fora Japão caiu 0,3%, a menor queda em cinco sessões consecutivas de perdas, mesmo que tenha atingido outra mínima em dois anos. O Nikkei do Japão subiu 0,5%.

  • Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 0,53%, aos 26.571,87 pontos.
  • Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 0,03%, a 17.860,31 pontos.
  • Em XANGAI, o índice SSEC ganhou 1,40%, a 3.093,86 pontos.
  • O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, avançou 1,45%, a 3.892,30 pontos.
  • Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 0,13%, a 2.223,86 pontos.
  • Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 0,35%, a 13.826,59 pontos.
  • Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,52%, a 3.165,50 pontos.
  • Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 0,41%, a 6.496,20 pontos.

* Com informações da Reuters.

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