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Finanças

Ibovespa termina o dia quase estável; dólar fecha abaixo de R$ 5,45

Declarações de Lira sobre reformas animam mercado, mas CPI é ponto de atenção.

bolsa brasileira b3
Crédito: Shutterstock

O Ibovespa, principal índice da B3, fechou perto a estabilidade nesta segunda-feira (26). Já o dólar teve dia de baixa em relação ao real, com investidores de olho na perspectiva de avanço na pauta de reformas no Congresso, mas preocupações com a CPI da Covid-19 também seguem sob as atenções dos investidores.

O Ibovespa subiu 0,05%, aos 120.595 pontos. O movimento foi discreto, com giro financeiro do dia somando R$ 25,4 bilhões, abaixo da média recente. O índice chegou a superar os 121 mil pontos nos primeiros minutos da sessão, mas perdeu força. Já o dólar caiu 0,92%, comercializado a R$ 5,4476. Veja mais cotações.

Pela manhã, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que, apesar da piora da pandemia no país ter causado um “pequeno atraso” no andamento da reforma tributária, espera até a próxima segunda-feira fazer a leitura ou publicar o relatório da proposta.

Além da agenda corporativa intensa da semana, com a temporada de resultados ganhando tração nesta semana – Vale (VALE3) divulga resultados nesta noite -, as atenções do mercado se dividem com o quadro político doméstico, diante dos possíveis impactos da CPI da Covid-19 sobre planos de reformas do governo.

A semana também é marcada pela divulgação de indicadores importantes. Na terça, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará dados sobre a inflação de abril, enquanto, no decorrer da semana, os mercados ficarão atentos ao relatório do Caged sobre a criação de empregos de março e a divulgação da taxa de desemprego no país de fevereiro.

Enquanto isso, no exterior, o olhar dos investidores passava para a próxima reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed), que começa na terça-feira e termina na quarta. A expectativa entre os investidores é de que o banco central dos Estados Unidos não altere sua posição acomodatícia, o que pode pressionar o índice do dólar contra uma cesta de moedas.

Os operadores também ficarão atentos a dados do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA, em busca de pistas sobre o ímpeto de sua recuperação diante do tombo causado pela pandemia de covid-19.

Destaques da bolsa

A dona das marcas de vestuário Farm e Animale, Grupo Soma (SOMA3), fechou um acordo de fusão com a varejista de moda Cia. Hering (HGTX3), que foi avaliada em R$ 5,1 bilhões. A notícia impulsionou as ações da Hering na manhã desta segunda-feira (26). O papel chegou a subir mais de 35%, mas fechou em alta de 26%. Já a ação do Soma (SOMA3) caiu 10%.

CVC (CVCB3) subiu 5,14%, num dia positivo das ações de empresas ligadas a turismo, na esteira de medidas de flexibilização do isolamento social para conter a pandemia da covid-19 e queda do dólar. Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) subiram 1,29% e 0,83%, respectivamente.

VALE (VALE3) avançou 0,54%, antes de divulgar seu resultado trimestral nesta noite. Com a alta de 4% nesta segunda, o minério de ferro atingiu o pico desde maio de 2008. No ano, a alta do produto chega a 20%.

VIA VAREJO (VVAR3) caiu 2,06%. A dona da Casas Bahia e do Ponto Frio, e que agora se chamará apenas “Via”, anunciou nesta manhã que prevê ter 2/3 de suas receitas oriundas do comércio eletrônico em 2025, segmento do qual pretende ter então ao menos 20% do mercado.

Bolsas globais

Os principais índices acionários de Wall Street subiam nesta segunda-feira, uma vez que as ações da Tesla (TSLA34) avançavam antes do balanço da fabricante de carros elétricos, que dará a largada nos resultados trimestrais de gigantes de tecnologia a serem divulgados nesta semana.

Segundo dados preliminares, o Dow Jones recuou 0,18%, aos 33.981,97 pontos; e o S&P 500 teve alta de 0,18%, aos 4.187,74 pontos. Já o Nasdaq valorizou-se 0,87%, aos 14.138,78 pontos.

As ações europeias fecharam em alta, com os fortes preços dos metais impulsionando mineradoras, enquanto um aumento nos rendimentos dos títulos apoiou os papéis de importantes bancos em meio ao otimismo de que o pior da pandemia de covid-19 passou.

  • Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,35%, a 6.963,12 pontos.
  • Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,11%, a 15.296,34 pontos.
  • Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,28%, a 6.275,52 pontos.
  • Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,52%, a 24.513,84 pontos.
  • Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,97%, a 8.701,90 pontos.
  • Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 0,41%, a 5.020,86 pontos.

O mercado acionário da China reverteu ganhos iniciais e fechou em baixa nesta segunda-feira, com os investidores realizando lucros após forte alta recente.

  • Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 0,36%, a 29.126 pontos.
  • Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 0,43%, a 28.952 pontos.
  • Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 0,95%, a 3.441 pontos.
  • O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 1,13%, a 5.077 pontos.
  • Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 0,99%, a 3.217 pontos.
  • Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 1,57%, a 17.572 pontos.
  • Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,34%, a 3.204 pontos.
  • Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 recuou 0,21%, a 7.045 pontos.

(*Com informações da Reuters)

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