Muito se pergunta sobre qual a probabilidade de um investidor ganhar dinheiro na bolsa de valores, especialmente se investir em ações no longo prazo, médio ou curto.
De acordo com o histórico do Ibovespa, as chances de perder menos dinheiro na bolsa – ou de ganhar mais – aumenta conforme os anos passam. Segundo o economista Samy Dana, em 1 ano, a probabilidade de lucrar investindo em ações é de 56%. Em 5 anos, aumenta para 65%; em 10, para 70%. E em 20 anos, para 100%.
O levantamento considera ainda o impacto da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), além dos impostos cobrados sobre os investimentos em ações.
Mas infelizmente, parece que são poucos os investidores adeptos do longo prazo. De acordo com a pesquisa Raio-X do Investidor Brasileiro, feita pela Anbima, os brasileiros preferem produtos com liquidez diária e fáceis de resgatar. Isso acontece, segundo o órgão, por causa das graves crises econômicas, da hiperinflação que o país sofreu em sua história econômica e dos juros altos, que hoje já não são mais a realidade.
E o que é mais contraditório fica em evidência na pesquisa. Mesmo privilegiando a liquidez diária, os brasileiros ficam, em média, 11 anos com a aplicação na caderneta de poupança. Ou seja, na aplicação menos recomendada atualmente, por causa da sua baixíssima rentabilidade (chegando a ser negativa quando descontada a inflação), os brasileiros acabam deixando por mais tempo o seu dinheiro.
Em detrimento a isso, opções que costumam ser ótimas para investir a longo prazo não são tão consideradas quanto a poupança. Por exemplo, em ações, os brasileiros costumam manter o investimento em 6 anos, em Previdência, 7 anos, e em títulos públicos, apenas 3 anos.
Veja também:
• Amazon anuncia compra da MGM por US$ 8,45 bilhões.
• Fortuna de Anitta ultrapassa R$ 500 milhões, revela Forbes do México.
• Ibovespa sobe e dólar oscila em linha com mercados globais.