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Finanças

Itaú, BTG, BB e Bradesco ganharam, juntos, quase R$ 70 bi na B3 em agosto

Levantamento do TradeMap mostra que 4 das 5 companhias mais valorizadas no mês são bancos.

Entre as cinco empresas listadas na bolsa brasileira (B3) com maior valorização de mercado em agosto, quatro são bancos, como mostra um levantamento divulgado nesta quinta-feira (1º) pelo “TradeMap”, principal hub de investimentos do país.

O estudo consolidou o valor de mercado de todas as 342 empresas de capital aberto, classificadas conforme os segmentos aos quais pertencem, e destaca também as 20 instituições com maiores altas e quedas no mês. Juntas, elas registraram um aumento de R$ 166,2 bilhões na capitalização de mercado, caminhando de R$ 4,11 trilhões, em julho, para R$ 4,27 trilhões, em agosto.

Empresas que mais ganharam valor em agosto

Na liderança está o Itaú Unibanco (ITUB4), que acumulou um crescimento de R$ 20,0 bilhões, seguido pelo BTG Pactual (BPAC11), com avanço de R$ 17,8 bilhões, e Banco do Brasil (BBAS3), com alta de R$ 16,3 bilhões. Na quarta posição está o Bradesco (BBDC4), que viu seu valor de mercado crescer R$ 15,4 bilhões. Juntos, eles ganharam R$ 69,5 bilhões no mês anterior.

valor de mercado na bolsa em agosto 2022

A varejista Magazine Luiza (MGLU3) é a quinta colocada de acordo com o levantamento. A varejista viu seu valor de mercado crescer R$ 11,3 bilhões, partindo de R$ 17,2 bilhões, no final de julho, para R$ 28,5 bilhões, ao final de agosto. O Santander Brasil (SANB11), apesar de estar entre os cinco maiores bancos brasileiros, figura na 13ª posição entre as companhias que tiveram maior valorização no último mês – o aumento foi de R$ 4,3 bilhões.

Empresas que perderam valor em agosto

Entre as 20 empresas com maiores quedas, quinze tiveram recuo superior a R$ 1 bilhão. A Vale lidera essa lista – o valor de mercado da mineradora caiu R$ 24,1 bilhões, passando de R$ 320,2 bilhões, no final de julho, para R$ 296,1 bilhões, em agosto. Na sequência, estão Telefônica Brasil, com queda de R$ 5,8 bilhões; e Suzano S.A., com baixa de R$ 5,4 bilhões.

Performance por setor

Segundo o estudo do TradeMap, a melhor performance foi do subsetor Intermediários Financeiros, com um total de 24 companhias – incluídos aqui os bancos, que melhor performaram isoladamente. No total, o grupo obteve uma valorização de mercado de mais de R$ 76,7 bilhões, saindo de R$ 745,8 bilhões para R$ 822,6 bilhões entre julho e agosto.


O segundo subsetor que mais cresceu foi o de Comércio, com um avanço de R$ 22 bilhões – de R$ 94 bilhões para R$ 116 bilhões. O grupo conta com empresas como a já citada Magazine Luiza, a Americanas (AMER3) e a Petz (PETS3). O segmento de Comércio e Distribuição completa o pódio, com uma alta de R$ 14,8 bilhões.


O levantamento considera subsetores com ao menos três empresas. As demais companhias foram reunidas no grupo Outros. A única exceção ficou por conta do subsetor Bebidas que, apesar de ter a Ambev (ABEV3) como sua única representante, possui um peso significativo na B3 – trata-se do quinto maior subsetor em valores absolutos.


Dos 34 subsetores considerados, somente oito fecharam o mês de agosto com recuo de valor de mercado. Mineração foi o que registrou maior queda, com R$ 22,3 bilhões, e foi seguido por Madeira e Papel, com redução de R$ 6,87 bilhões, e Telecomunicações, com recuo de R$ 6,6 bilhões.

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