Destaques:
- Dentre os principais dados de hoje, teremos: balança comercial chinesa, relatório mensal de petróleo da Opep e produção industrial na Zona do Euro;
- Aqui no Brasil, o IBC-Br de maio, mede a reação da economia, após o fundo do poço em abril;
- Agora pela manhã, os futuros de Nova York sobem antes da divulgação dos balanços de bancos (JP Morgan, Wells Fargo e Citigroup), após a divulgação de crescimento de importações e exportações na China. O S&P 500 futuro sobe em torno de (+0,35%);
- As bolsas europeias caem refletindo o aumento de casos relacionados a pandemia que levou ao fechamento de atividades comerciais nos EUA, divulgado ontem, quando a Europa já estava fechada.
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Brasil:
- Ontem, anúncio de que a Califórnia (EUA), irá voltar atrás e fechar estabelecimentos diante do aumento de casos de covid-19, puxou o índice Bovespa novamente para baixo dos 100 mil pontos;
- O viés é positivo, mas o início da temporada de resultados corporativos do segundo trimestre e impactos de uma segunda onda da pandemia, podem frear o fôlego das bolsas;
- Cotação: o Ibovespa fechou na mínima com queda de (-1,33%), a 98.697,06 pontos, após máxima de 100.857,68 pontos. O giro financeiro somou R$ 21,34 bilhões.
Análise Gráfica – IBOV:
- No gráfico diário do índice Bovespa, ao tentar avançar além dos 100 mil pontos, o IBOV sente o peso da resistência neste nível e volta a recuar. Porém este movimento de correção ainda não muda o padrão gráfico atual, que se mantém numa tendência de alta, porém não podemos descartar correções mais acentuadas, no curto prazo;
- Conforme estamos comentando diariamente, o índice precisará de novos fatos positivos para se consolidar rapidamente acima dos 100 mil ou isso poderá acontecer de forma lenta e mais sofrida;
- Resistência: 100.000 (nível que a força vendedora pode se intensificar)
- Suporte: 93.300 (nível que a força compradora pode se intensificar)
EUA:
- Na reta final do pregão de ontem, as bolsas de NY perderam os fortes ganhos, acima de +1%, após fatos inesperados, mas premeditados em relação ao fechamento de algumas atividades comerciais na Califórnia, estado de maior representatividade no PIB americano;
- Cotação: o Dow Jones fechou estável (+0,04%), o S&P 500 recuou (-0,93%), para 3.155,35 pontos e o Nasdaq perdeu (-2,13%).
Europa:
- Até o início da tarde, as bolsas europeias acompanharam Wall Street animadas com o avanço de vacinas e temporada de resultados corporativos e fecharam em alta, ontem;
- Cotação: a bolsa de Frankfurt subiu (+1,25%), Londres (+1,29%), Paris (+1,73%) e Madri (+1,43%).
Ásia:
- Mais cedo, o recuo na retomada da Califórnia prevaleceu nas bolsas asiáticas sobre os dados positivos da balança comercial chinesa;
- Cotação: Xangai (-0,83%), Hong Kong (-1,14%), Nikkei (-0,87%), Kospi de Seul (-0,11%);
Dólar:
- A moeda americana ganhou força na reta final do pregão, após a tensão com os riscos de uma segunda onda da covid-19, levando os investidores a buscar por proteção;
- Cotação: na lista das principais divisas globais, o Real teve o pior desempenho, com o dólar comercial fechando em alta de (+1,28%) aos R$ 5,39.
Commodities:
- Petróleo: tipo Brent para setembro fechou em queda de 1,20%, a US$ 42,72 o barril;
- Ouro: para agosto fecha em alta de 0,70%, a US$ 1.814,10 a onça-troy.
Indicadores:
Brasil:
- IBC-Br (maio) (Banco Central)
EUA:
- Inflação ao consumidor (junho) (IPC)
Europa:
- Zona do Euro: Índice de sentimento econômico (ZEW)
- Zona do Euro: Produção industrial
- Reino Unido: Produção Industrial
- Reino Unido: Taxa de desemprego
Ásia:
- China: Balança Comercial
- Japão: Produção Industrial
* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico.