Após as quedas expressivas nas bolsas mundiais na segunda-feira, hoje os mercados começam a se recuperar, mesmo com dificuldades como na Ásia. O índice japonês Nikkei encerrou o pregão com alta de 1,14%, o sul coreano KOSPI com 0,99% e Taiwex de Taiwan com 0,18%. Entre as perdas, o índice de Shanghai registrou queda de 0,42%, e Hang Seng com queda de 0,37% com pressão negativa de empresas de setor de mineração.
Na Europa, o cenário é mais positivo com o índice alemão DAX com alta de 1,83%, o francês CAC com alta de 1,11%, o britânico FTSE com ganhos de 0,11% e o Euro Stoxx com alta de 1,49%. Os mercados registram ganhos mesmo com a divulgação de dados econômicos mistos como o índice de Confiança dos Serviços na zona do Euro, que caiu de 3,4 pontos para 1,2 ponto em agosto enquanto as aprovações hipotecárias em julho do Reino Unido sobem 0,93%, resultado acima do esperado pelo mercado.
Pré mercados dos EUA registram ganhos
Os futuros de índices dos EUA são negociados com ganhos neste manhã, Nasdaq com ganho de 1,16%, Dow Jones com 0,7% e S&P 500 com 0,83%. O ETF da bolsa brasileira, EWZ, registrava ganhos de 0,59%, os ADRs da Petrobras registavam ganhos de 0,46% mesmo com a queda de 2,76% do petróleo Brent.
Com deflação de 0,70% em agosto, IGP-M cai mais do que projeções esperavam
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de agosto foi divulgado hoje pela Fundação Getúlio Vargas e registou queda de 0,70% após uma alta de 0,21% em julho. O resultado teve uma queda maior do que a deflação de 0,54% esperada pelo mercado com quedas nos preços influenciadas pelo corte de ICMS em gasolina, diesel e etanol.
O IGP-M é composto por 3 índices, o Índice de Preços ao Produto Amplo, com peso de 60% no IGP-M e registrou queda de 0,71%, o Índice de Preços ao Consumidor, com peso de 30% no IGP-M e queda registrada de 1,18% e o Índice Nacional de Custo da Construção, com peso de 10% no IGP-M e alta de 0,33%.
O acumulado em 12 meses do IGP-M passa de 10,07% em julho para 8,59%, inclusive abaixo do IPCA atualizado de 10,07% referente a julho.
Veja também
- Inflação tem 3ª queda consecutiva em setembro; Braskem dispara após nova oferta
- IPCA cai 0,29% em setembro e registra terceiro mês seguido de deflação
- Brasil deve ter deflação nos próximos meses? O que os economistas pensam
- Taxa de juros na Europa é a maior desde 99; IGP-DI tem 2º mês de deflação
- Consumo nos lares brasileiros encerra o semestre com alta de 2,20%
