Destaques:
- Nesta manhã, tensões relacionadas ao aumento de casos da covid nos EUA, pressionam as bolsas de Nova York e derrubaram as bolsas na Ásia. Na Europa, as bolsas sobem, porém os mercados adotam um tom de mais cautela;
- Há instantes, S&P 500 futuro caia em torno de (-0,30%) e o índice europeu Stoxx 600 sobe (+0,62);
- No Brasil, o principal dado é o IPCA de junho, que pode ser decisivo nas apostas de mais cortes ou não na taxa básica de juros (Selic).
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Brasil:
- Como esperado, o índice Bovespa atingiu o patamar dos 100 mil pontos, porém a bolsa brasileira acompanhou Wall Street e não conseguiu sustentar este nível;
- Pesaram no índice a correção das ações do setor bancário, siderurgia, mineração e da Petrobras;
- Cotação: o índice Bovespa fechou em queda de (-0,61%), aos 99.160 pontos, com giro financeiro de R$ 20,9 bilhões.
Análise Gráfica – IBOV:
- No gráfico diário do índice Bovespa, após alcançar os 100 mil pontos (resistência), o índice acabou recuando;
- Porém, este movimento de queda não foi relevante e podemos considerar até mesmo natural sempre que a bolsa brasileira chegar neste nível e assim poderá continuar até conseguir se consolidar acima da barreira psicológica dos 100 mil pontos;
- O padrão gráfico não se altera, a tendência principal continua de alta e ao romper definitivamente os 100 mil, o próximo objetivo do índice Bovespa seria em torno dos 109 mil pontos;
- Resistência: 100.000 (nível que a força vendedora pode se intensificar)
- Suporte: 93.300 (nível que a força compradora pode se intensificar)
EUA:
- Apesar dos números de pedidos de seguro-desemprego semanal um pouco melhor do que o esperado, o temor com aumento de casos de coronavírus nos EUA ofuscou os dados de emprego;
- Novamente a Nasdaq se descolou das outras bolsas, com novo recorde histórico de fechamento, subindo mais (+0,53%). O índice foi novamente puxado por Amazon (+3,35%), Microsoft (+0,74%) e Apple (+0,32%);
- Cotação: o Dow Jones caiu (-1,39%) e o S&P 500 recuou (-0,56%), aos 3.152,05 pontos.
Europa:
- As bolsas europeias chegaram a abrir em alta, com a inflação maior na China (+2,5% em junho na base anual), mas não resistiram ao peso de Wall Street;
- Cotação: a bolsa de Frankfurt caiu (-0,12%), Londres (-1,72%), Paris (-1,21%) e Madri (-1,25%).
Ásia:
- Mais cedo, o efeito covid derrubou todas as bolsas asiáticas;
- Cotação: Xangai caiu (-1,95%), após oito dias consecutivos de alta, mas subiu (+7,3%) na semana (maior alta semanal em 5 anos); No Japão, o Nikkei fechou em baixa de (-1,06%), Hong Kong (-0,81%), Kospi de Seul (-0,81%).
Dólar:
- Em mais um dia volátil no câmbio, com o dólar comercial oscilando entre a mínima de R$ 5,25 e a máxima de R$ 5,38, em um dia de ajustes pelo noticiário negativo sobre a pandemia da covid-19, com foco nos EUA;
- Cotação: a moeda americana fechou estável, com leve queda de (-0,18%), cotado a R$ 5,34.
Commodities:
- Petróleo: tipo Brent para setembro fechou em baixa de 2,17%, cotado a US$ 42,35 o barril;
- Ouro: para agosto fechou em queda de 0,92%, cotado a US$ 1.803,80 a onça-troy.
Indicadores:
Brasil:
- IPCA (IBGE) (junho)
- IGP-M – 1ª leitura (julho) (FGV)
- Pesquisa Mensal de Serviços – PMS (IBGE)
EUA:
- Inflação (IPP)
Europa:
- França: Produção Industrial
- Itália: Produção Industrial
* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico.