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Nubank testa parcelamento de compras à vista que pesam na fatura

Nova funcionalidade permitirá que clientes parcelem compras feitas à vista, em até 12 vezes e com juros menores do que o rotativo.

Nubank

Em breve, os clientes brasileiros do Nubank terão a opção de parcelar compras à vista no cartão de crédito, que estejam pesando na fatura ou que não apresentaram a opção de parcelamento na hora da compra.

Nesta terça-feira (6), a fintech brasileira anunciou que está testando uma nova funcionalidade que permitirá aos usuários do seu cartão de crédito o parcelamento em até 12 vezes por meio do app, com juros menores do que o crédito rotativo (que ocorre quando a pessoa paga apenas o valor mínimo da fatura).

Para o cliente ter acesso, precisa acessar a compra na fatura ainda em aberto, e escolher a opção “Parcelar compra”. Na sequência é só conferir os prazos e nova condições de pagamento.

Desta forma, o valor da compra na fatura será atualizado após finalizar a operação. No entanto, não será possível editar ou cancelar este novo parcelamento. Mas o cliente terá a opção de antecipar as faturas e ter o desconto nos juros.

A iniciativa faz parte de um projeto do Nubank para reinventar o uso do cartão de crédito, oferecendo aos clientes alternativas de financiamento mais baratas.

Segundo pesquisas da fintech, muitas pessoas entram no crédito rotativo sem perceber que estão contratando um produto que nem sempre é uma boa alternativa.

Além do cheque especial, o crédito rotativo é usualmente o principal motivo de endividamento das famílias brasileiras. Ambas as opções possuem os juros mais caros do mercado.

Segundo dados do Banco Central, até o mês de janeiro, a taxa de juros médios do rotativo do cartão de crédito chegou a 329,3% ano ano.

Já o rotativo regular, quando o cliente paga o valor mínimo da fatura, ficou no patamar de 311,7% no ano. Enquanto o rotativo não regular, que ocorre quando há atrasos no pagamento total ou mínimo da fatura, chegou a 324,2% ao ano.

O cartão de crédito também foi considerado o principal motivo de dívida dos brasileiros em 2020, segundo 79,4% do total de famílias no país, de acordo com dados divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Veja também: De endividado a investidor: 7 passos para sair das dívidas em 2021

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