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Passou raspando: Bitcoin chega muito perto dos US$ 100 mil, mas alta perde força

Impulso veio após Gary Gensler, presidente da SEC, anunciar que deixará o cargo em janeiro

Ilustração Colagem Bitcoin
Ilustração: João Brito

O Bitcoin (BTC) manteve os ganhos nas últimas horas e chegou a superar a marca de US$ 99 mil. O impulso veio após a notícia de que Gary Gensler, atual presidente da Securities and Exchange Commission (SEC), a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, deixará o cargo em janeiro.

Apesar de atingir uma nova máxima histórica de US$ 99.486,10, a maior criptomoeda do mundo não conseguiu sustentar o patamar. O rompimento do tão aguardado nível de US$ 100 mil ainda não veio, mas pode ocorrer em breve.

Por volta das 9h30 (horário de Brasília) desta sexta-feira (22), o Bitcoin tinha valorização de 1,0%, cotado a US$ 98.799,90, segundo dados do site CoinGecko.

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Gensler é tido como um adversário do setor cripto. Ele processou diversas empresas e defende que praticamente todas as criptomoedas, com exceção do Bitcoin, são valores mobiliários não registrados.

Além disso, o presidente da SEC atrasou o máximo possível a aprovação dos fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin e Ethereum. E, mesmo após a liberação, fez questão de deixar claro que ele era contra o lançamento desses produtos.

Durante sua campanha presidencial, Donald Trump afirmou que trabalharia para que Gensler deixasse o comando do órgão regulador. Ontem, o executivo anunciou que deixará a SEC no em 20 de janeiro de 2025, dia da posse de Trump como presidente dos EUA.

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Agora a expectativa é que o republicano escolha alguém favorável à indústria de criptomoedas para comandar a SEC, o que traz ânimo aos investidores diante da possibilidade de que a atuação de empresas do setor seja facilitada e produtos voltados para moedas digitais tenham mais chances de aprovação.

Apesar disso, segue uma apreensão no mercado sobre quando o Bitcoin conseguirá quebrar a marca dos US$ 100 mil. “Continuamos a ver uma forte demanda por BTC juntamente com mais flexibilização da política monetária pelos bancos centrais globais, o que nos diz que os preços do Bitcoin provavelmente seguirão sustentados à medida que nos aproximamos do fim do ano”, disse a empresa cripto QCP Capital em relatório nesta sexta.

Altcoins em forte alta

Enquanto isso, as altcoins (criptomoedas que não são o Bitcoin) começaram a ganhar força na tarde de quinta, com diversas delas atingindo marcos importantes.

O destaque fica para a Solana (SOL), terceira maior criptomoeda em valor de mercado, que sobe 7,8% nesta manhã e atinge o patamar de US$ 259,34, após chegar a US$ 263,70 mais cedo, marcando sua máxima histórica.

Já o Ethereum (ETH) tem alta de 5,2%, cotado a US$ 3.341,53, próximo de seu maior nível desde julho deste ano. Com a valorização, o mercado total de criptomoedas atinge o valor de US$ 3,44 trilhões.

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