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Finanças

O que levou o investidor Bill Ackman a apostar contra Treasuries de 30 anos

Bilionário quer proteger seus investimentos em ações do impacto de juros de longo prazo mais altos.

O investidor bilionário Bill Ackman aposta pesado contra os Treasuries de 30 anos para proteger seus investimentos em ações do impacto de juros de longo prazo mais altos. 

Uma oferta crescente de títulos do Tesouro americano será necessária para financiar o déficit fiscal dos EUA, planos de gastos do governo e custos mais altos de rolagem da dívida, disse o fundador da Pershing Square Capital Management em um post no X, a plataforma anteriormente conhecida como Twitter.

Bill Ackman

Ackman está se posicionando através de opções, em vez de posições vendidas diretas. 

Ele aposta que os yields continuarão subindo — e o valor dos títulos caindo — à medida que aumenta a emissão de dívida do Tesouro americano. É difícil ver como o mercado vai lidar com o aumento das emissões “sem taxas substancialmente mais altas”, acrescentou. 

Os yields aumentam à medida que os títulos são vendidos e negociados com desconto cada vez maior. Se essa tendência continuar, o investidor pode lucrar com posições vendidas nos títulos, e os ganhos podem ajudar a compensar eventuais perdas com renda variável. 

“Existem poucas apostas macro que ainda oferecem retornos assimétricos razoavelmente prováveis ​​e este é um deles”, disse Ackman. “Os melhores hedges são aqueles em que você investiria de qualquer maneira, mesmo que não precisasse da proteção.”

Alta após corte de rating

Os rendimentos dos Treasuries de 10 e 30 anos saltaram com o corte da nota de crédito dos EUA pela Fitch e com o anúncio de ofertas de US$ 103 bilhões na próxima semana, acima dos US$ 96 bilhões em um leilão de rolagem equivalente em maio.

Leia também: Yield de 10 anos atinge máxima de nove meses com Fitch, leilões

O yield de 30 anos pode chegar a 5,5% se a inflação de longo prazo se mantiver em 3%, em vez de 2%, de acordo com Ackman. O rendimento já saltou de cerca de 4% no início da semana para 4,25%.

“Há muitos momentos na história em que o mercado de títulos reprecifica a ponta longa da curva em questão de semanas, e este parece ser um desses momentos”, disse ele.

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