As small caps (ações de empresas com valor de mercado menor) foram o investimento mais rentável do mês de maio, com alta de 13,54% no índice SMLL, segundo levantamento feito pelo TradeMap nesta quarta-feira (31). O índice vem de uma recuperação de seu pior momento, em 23 de março deste ano.
Na outra ponta, o bitcoin (BTC) foi o que mais sofreu desvalorização, com queda acumulada de 6,59% – embora, desde o início do ano, apresente com melhor desempenho entre os ativos financeiros, com valorização de 55,84%.
Em segundo lugar, o índice de BDRs da B3 (BDRX) registrou ganho de 5,90%, seguido pelo IFIX (índice de referência de fundos imobiliários da bolsa brasileira), que acumulou alta de 5,43%.
Em maio, além do bitcoin, o euro também encerrou o mês no negativo, com queda de1,67%, segundo dados do TradeMap.
Acumulado em 2023 até maio
No acumulado do ano até maio, o bitcoin teve o melhor desempenho, com uma valorização de 55,84%. Em segundo lugar, o índice de BDRX apresentou um ganho de 14,58%, seguido pelo índice da IMA Geral, que mede o desempenho dos papéis do Tesouro Direto, e fechou o top 3 com um retorno positivo de 6,75%.
Por outro lado, o euro registrou uma queda de 2,53%, seguido pelo dólar, com desvalorização de 2,33%. O Ibovespa fechou o top 3 das quedas, com uma variação negativa de -1,28%. Vale destacar que esses são os únicos índices da amostra que encerraram o período no vermelho.
Últimos 12 meses
Nos últimos 12 meses, quatro índices apresentaram desempenho negativo. O bitcoin teve a maior queda, com desvalorização de 8,81%, seguido pelo índice de small caps, que registrou uma variação negativa de 7,34%.
O Ibovespa recuou 2,71%, enquanto o IDIV (índice de ações que pagam dividendos) fechou a lista com uma queda de 0,85%.
Por outro lado, o índice de BDRs teve o melhor desempenho, com uma valorização de 14,79%. O CDI ficou em segundo lugar, com 13,42%, e o ouro fechou o top 3 com uma alta de 12,54%.
Veja também
- Petrobras vai voltar a fabricar fertilizantes para reduzir dependência de importação
- Fortuna das famílias ultrarricas vai crescer para US$ 9,5 trilhões até 2030
- Investimento chinês no Brasil em 2023 foi o segundo menor em 15 anos
- Remessa de recursos para comprar cripto atinge recorde de R$ 10 bilhões
- Medo de recessão nos EUA vai embora e Wall Street tem melhor semana do ano