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Finanças

Veja as microcaps que tiveram retornos acima de 100% da inflação em 10 anos

Sem promessas falsas: confira qual foi o ganho real e evolução de companhias com um valor de mercado inferior a R$ 1,5 bilhão na última década

Provavelmente você já ouviu que nos últimos cinco anos a Magazine Luiza (MGLU3) deixou de ser uma microcap e com um salto de 35.000% nas suas ações (25.000% ajustada a inflação) se transformou em uma das líderes do varejo.

As microcaps são ativos ainda menores que as small caps. Estas companhias listadas na B3 têm um valor de mercado inferior a R$ 1,5 bilhão. Em média há 130 empresas consideradas microcaps na bolsa de valores.

Enquanto para muitos investidores este é um universo desconhecido alguns especialistas defendem que se garimpadas da forma certa, as microcaps podem garantir ao investidor ótimos retornos no longo prazo. É o caso de quem comprou Magazine Luiza (MGLU3) no passado e manteve o papel, usufruindo da valorização de 35.000%.

Saiba mais: Microcaps: as vantagens e riscos das empresas que valem menos de R$ 1,5 bi

Ganho Real

Obviamente nem todas as microcaps oferecem ganhos exponenciais como a Magazine Luiza. Para muitos especialistas, o desempenho da varejista é considerado fora da curva.

Por este motivo, na hora de analisar o retorno de uma microcap nos últimos anos, é preciso também olhar atentamente a correção da inflação naquele período sobre a rentabilidade entregue pela ação. Só assim será possível determinar qual foi o ganho real com o o dinheiro aplicado nestes papéis.

Segundo um levantamento exclusivo da Economatica Brasil para o InvestNews foram identificadas 18 companhias, com bons rendimentos, que eram microcaps em 11 de setembro de 2010 e que nos últimos dez anos entregaram retornos superiores a 100% acima da inflação. É dizer, o investidor que comprou estas ações na época dobrou seu poder aquisitivo.

Foi considerada a inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) para o período (2010-2020), um acumulado de 72,14%. O valor de mercado das companhias em 2010 também foi corrigido pela inflação, é dizer que ajustado aos valores atuais estas empresas seriam consideradas hoje microcaps.

A Economatica escolheu apenas companhias que nos últimos 12 meses, movimentaram um volume médio diário superior a R$ 1 milhão. Isso significa de que apesar de serem microcaps estas são companhias que possuem uma liquidez razoável para o investidor e este não vai padecer caso precise resgatar o recurso.

Muitas destas companhias, que eram microcaps em setembro de 2010, atualmente deixaram de ser porque aumentaram seu valor de mercado para acima de R$ 1,5 bilhão. Entre estas: o grupo de farmácias Dimed (PNVL3), a empresa de indústria química Unipar (UNIP6), a holding de investimentos Monteiro Aranha (MOAR3) e a construtora Trisul (TRIS3).

De acordo com Einar Rivero da Economatica, um ganho superior a 100% acima da inflação já pode ser considerado uma boa rentabilidade no período. Contudo, companhias como a Excelsior, produtora de alimentos e derivados de carne (BAUH4), Dimed (PNVL3), Unipar (UNIP6) entregaram retornos exponenciais.

Confira qual foi o retorno das outras microcaps:

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