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3 fatos para hoje: fibra óptica da Petrobras; PIB da China e PMI da zona do euro

Petroleira deu início à fase não vinculante de venda da sua rede de fibra óptica onshore.

Petrobras
Créditos: Adobe Stock

1 – Petrobras inicia fase não vinculante para venda de fibra óptica onshore

A Petrobras (PETR3, PETR4) informou que deu início à fase não vinculante de venda da sua rede de fibra óptica onshore, segundo comunicado divulgado nesta sexta-feira (21).

Os potenciais compradores habilitados para essa fase receberão informações mais detalhadas do ativo, disse a empresa.

A rede de fibra óptica onshore da Petrobras possui a extensão de aproximadamente 8 mil km, abrangendo todas as regiões do país.

Segundo a companhia, a rede é composta por cabos enterrados que possuem, em sua grande maioria, capacidade de 36 fibras ópticas cada, acondicionados em tubos de polietileno de alta densidade PEAD (bi tubo) para maior proteção e versatilidade de manutenção.

2 – PIB da China acelera e cresce 3,9% no 3° trimestre ante igual período de 2021

O Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 3,9% no terceiro trimestre deste ano ante igual período de 2021, segundo informou o Escritório Nacional de Estatísticas do país (NBS, na sigla em inglês), nesta segunda-feira (24).

O resultado representa uma aceleração após o avanço anual de 0,4% registrado nos três meses anteriores. O número também superou a previsão de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que esperavam expansão de 3,5%.

O PIB chinês avançou 3,9% no terceiro trimestre ante o segundo, após ter encolhido 2,6% entre abril e junho, ainda de acordo com a NBS. No acumulado do ano até setembro, o avanço foi de 3,0%, bem aquém da meta de cerca de 5,5% estabelecida pelo governo para o ano inteiro.

Originalmente, os dados do PIB estavam marcados para sair na última terça-feira (18) mas o NBS anunciou que atrasaria a divulgação na véspera do dia agendado, sem detalhar os motivos. Analistas apontaram para a realização do 20° Congresso do Partido Comunista, que abriu caminho para um terceiro mandato do presidente chinês, Xi Jinping, em inédita consolidação de poder. Com informações da Dow Jones Newswires.

3 – PMI da zona do euro de outubro amplia evidências de que bloco caminha para recessão

Restaurante em Marburg, Alemanha 17/11/2021. REUTERS/Fabian Bimmer

A zona do euro está provavelmente entrando em recessão uma vez que a atividade empresarial se contraindo no ritmo mais rápido em quase dois anos neste mês, já que a crise do custo de vida mantém os consumidores cautelosos e diminui a demanda, mostrou uma pesquisa nesta segunda-feira.

As fábricas têm sido particularmente afetadas pelo aumento dos preços da energia, enquanto as cadeias de fornecimento ainda se recupera da pandemia do coronavírus e devido ao golpe da invasão russa da Ucrânia.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) Composto da S&P Global caiu para 47,1 de 48,1 em setembro em sua leitura preliminar, abaixo da expectativa de 47,5 em pesquisa da Reuters.

Outubro foi o quarto mês abaixo da marca de 50 que separa crescimento da contração e marcou a leitura mais baixa desde novembro de 2020.

“Os PMIs prelimianares de outubro fornecem ainda mais evidências de que a zona do euro está deslizando para uma recessão bastante profunda, mas que as pressões inflacionárias continuam intensas”, disse Andrew Kenningham, da Capital Economics.

A inflação na zona do euro atingiu um recorde de 9,9% em setembro, segundo dados divulgados na semana passada, e com os preços subindo acentuadamente a demanda enfraqueceu consideravelmente, levando o índice composto de novos negócios para uma mínima de quase dois anos.

Para tentar combater a inflação em quase cinco vezes sua meta, o Banco Central Europeu começou a aumentar as taxas de juros e a expectativa é de novo aumento de 0,75 ponto percentual na qunta-feira.

O PMI de serviços do bloco caiu para 48,2 em relação aos 48,8 de setembro, em linha com a pesquisa da Reuters, mas o ponto mais baixo em 20 meses.

O PMI de indústria recuou de 48,4 para 46,6, seu valor mais baixo desde maio de 2020 e abaixo de todas as previsões da pesquisa da Reuters.

*Com Reuters e Estadão Conteúdo

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