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Geral

3 fatos para hoje: Lucro da Berkshire; programa de recompra de ações da MGLU3

E mais: debate sobre ‘partilha justa’ das Big Techs deve dominar conferência em Barcelona.

1 – Lucro da Berkshire cai 53% no 4º trimestre

A Berkshire Hathaway (BERK34) registrou lucro líquido de US$ 18,16 bilhões no quarto trimestre de 2022, uma queda de 53% na comparação com igual período do ano anterior, diante de resultados mais fracos com investimentos. O lucro por ação ajustado ficou em US$ 12,412, de US$ 26,690 anteriormente.

Os ganhos da companhia de Warren Buffett com investimento e derivativos ficaram em US$ 11,46 bilhões no quarto trimestre. Houve, porém, prejuízo operacional da companhia no período, de US$ 1,47 bilhão.

Em todo o ano, a companhia sediada em Omaha, Nebraska, teve prejuízo de US$ 22,82 bilhões, influenciados por US$ 67,9 bilhões de perdas em investimentos e contratos de derivativos. Em 2021, a Berkshire havia registrado lucro de US$ 90,8 bilhões.

Já a receita total cresceu 9,4% em 2022, a US$ 302,1 bilhões. O lucro operacional, que exclui alguns resultados de investimentos, avançou ao recorde de US$ 30,8 bilhões.

2 – Magazine Luiza cria programa de recompra de ações

O Conselho de Administração do Magazine Luíza (MGLU3) aprovou o encerramento do programa de recompra de ações iniciado em agosto de 2021 e a criação de um novo programa para adquirir até 40 milhões de ações, o que representa 1,39% das ações em circulação.

O novo programa terá duração de 18 meses, encerrando-se em 24 de agosto de 2024 e os recursos para a recompra virão, segundo a companhia, da reservas de lucro ou capital, dos resultado do exercício em andamento e/ou da geração de caixa.

No programa que se encerrou, o Magazine Luiza adquiriu 40 milhões de ações a um preço médio de R$ 16,14.

3 – Debate entre big techs deve dominar conferência em Barcelona

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Uma discussão entre as grandes empresas de tecnologia, as chamadas Big Techs, e as empresas de telecomunicações da União Europeia sobre quem financiará a nova infraestrutura de rede deve dominar os debates na maior conferência de telecomunicações do mundo nesta semana.

Mais de 80.000 pessoas, incluindo executivos de tecnologia, agentes de inovação e reguladores, devem comparecer ao Mobile World Congress (MWC) neste ano em Barcelona.

Um dos líderes da indústria de telecom da UE, Thierry Breton, lançou na quinta-feira uma consulta sobre suas propostas de “partilha justa”, sob as quais as plataformas de Big Tech arcariam com mais custos dos sistemas que lhes dão acesso aos consumidores.

Espera-se que representantes de empresas como Alphabet, Meta e Netflix usem a conferência como uma plataforma para contestar as propostas da UE.

Provedores de conteúdo como a Netflix, que conseguiu que seu CEO Greg Peters se encontrasse com Breton na conferência, argumentam que suas empresas já investem pesadamente em infraestrutura.

Eles dizem que pagar taxas adicionais diminuirá o investimento em produtos que beneficiam os consumidores.

Por outro lado, empresas como Deutsche Telekom, Orange, Telefonica e Telecom Italia têm atuado ativamente para que as Big Techs paguem as taxas.

Com Reuters e Estadão

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