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3 fatos para hoje: queda do IGP-M; caso 123 milhas; ‘Faraó dos Bitcoins’

IGP-M tem queda de 0,14% em agosto, diz FGV; CVM multa em R$ 102 milhões acusados em esquema do “Faraó dos Bitcoins”; rj da 123 milhas recuperação deve acelerar soluções com credores

1 – IGP-M tem queda de 0,14% em agosto, diz FGV

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) registrou queda de 0,14% em agosto, após recuo de 0,72% no mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira (30).

A expectativa em pesquisa da Reuters com analistas era de um avanço de 0,15%. O índice apresentou queda de 7,20% em 12 meses, menos intensa que o recuo de 7,72% acumulado no ano findo em julho.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, reduziu a baixa para 0,17% em agosto, ante queda de 1,05% em julho.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice geral, caiu 0,19% em agosto, abandonando alta anterior de 0,11%. A maior contribuição para esse resultado partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação, que passou a cair 1,19% no período, contra alta de 1,15% em julho.

Entre os componentes do grupo, o destaque ficou para o item passagem aérea, que despencou 8,72%, frente a alta de 5,88% no mês anterior.

Enquanto isso, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,24% em agosto, ante variação positiva de 0,06% em julho.

“A taxa do INCC acelerou e foi outro destaque importante a contribuir para a queda menos intensa do IGP-M, sendo a mão de obra (de 0,38% para 0,71%) a principal contribuição para a aceleração deste índice”, explicou Braz.

Os dados do IGP-M foram divulgados após a leitura do IPCA-15 mais alta do que o esperado da semana passada ter indicado que a inflação brasileira já atingiu seu ponto mais baixo do ano, como era esperado.

O IGP-M calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

2 – CVM multa em R$ 102 milhões acusados em esquema do “Faraó dos Bitcoins”

A CVM decidiu por unanimidade nesta terça-feira multar Glaidson Acacio dos Santos, conhecido como “Faraó dos Bitcoins”, e outros dois acusados por operações fraudulentas no mercado de valores mobiliários, em um total de 102 milhões de reais.

Acacio dos Santos, Mirelis Yoseline Diaz Zerpa e a firma G.A.S. Consultoria e Tecnologia receberam multas de 34 milhões de reais cada, pela acusação de suposta realização de oferta de valores mobiliários sem a obtenção do registro e/ou dispensa do órgão regulador.

Pela acusação de operação fraudulenta no mercado de valores mobiliários, os acusados foram proibidos de atuar no mercado de valores mobiliários brasileiro por 8 anos e meio.

O esquema de pirâmide financeira oferecido ao público como contrato de investimento coletivo movimentou cerca de 38 bilhões de reais entre 2015 e 2021, com mais de 8 mil pessoas físicas e jurídicas envolvidas, de acordo com o relatório da CVM.

Bitcoin, imagem ilustrativa. Fonte: Freepik.

3 – 123milhas: recuperação deve acelerar soluções com credores

A recuperação judicial da 123milhas deve permitir que a companhia acelere soluções com credores para, progressivamente, reequilibrar a sua situação financeira. A agência de viagens se pronunciou após vir a público o pedido de recuperação judicial feito junto à Justiça de Minas Gerais nesta terça-feira, 29.

Em nota, a empresa afirmou que a medida tem como objetivo assegurar o cumprimento dos compromissos assumidos com clientes, ex-colaboradores e fornecedores. Ressaltou ainda que permanece fornecendo dados, informações e esclarecimentos às autoridades competentes sempre que solicitados.

“A empresa e seus gestores se disponibilizam, em linha com seus compromissos com a transparência e a ética, a construir conjuntamente medidas que possibilitem pagar seus débitos, recompor sua receita e, assim, continuar a contribuir com o setor turístico brasileiro”, disse ainda a companhia no pronunciamento à imprensa.

A dívida acumulada pela empresa, que levou ao pedido de recuperação judicial, é de cerca de R$ 2,3 bilhões. O montante inclui as dívidas da companhia sujeitas à recuperação judicial, podendo haver ainda outros passivos que não entram nesse dispositivo legal.

Na segunda-feira, a empresa já havia anunciado uma reestruturação, com demissão de funcionários depois do cancelamento de pacotes de viagens já pagos pelos consumidores.

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