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3 fatos para hoje: yuan no menor nível desde 2008; IPC-Fipe e Auxílio Brasil

TCU determinou nesta segunda-feira que a Caixa Econômica Federal apresente em até 24 horas informações sobre a operação de empréstimos consignados aos beneficiários do Auxílio Brasil.

1 – TCU determina que Caixa se pronuncie sobre consignado do Auxílio Brasil em 24h

O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou nesta segunda-feira (25) que a Caixa Econômica Federal apresente em até 24 horas informações sobre a operação de empréstimos consignados aos beneficiários do Auxílio Brasil.

A decisão, tomada pelo relator do processo, Aroldo Cedraz, veio como resposta a uma representação feita na semana passada pelo Ministério Público, que apontou irregularidades no programa.

O presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição, sancionou em agosto lei que permitiu conceder crédito consignado para beneficiários de programas sociais do governo, medida que tem sido criticada por adversários do governo, que a classificam como eleitoreira.

O MP pediu a suspensão de novos empréstimos pela Caixa, mas o TCU negou o pedido.

Segundo a decisão do tribunal, as explicações pedidas para a Caixa devem se limitar ao âmbito operacional, para ficar claro se o banco controlado pelo governo federal “deixou de observar procedimentos operacionais ou análises de risco essenciais”.

“Não cabe a esta Corte decidir acerca de eventuais infrações à legislação eleitoral ou à higidez do processo eleitoral”, afirmou Cedraz na decisão.

O juiz determinou a realização de diligência para que em até 24h a Caixa encaminhe notas técnicas, resoluções e decisões colegiadas que tratem critérios de concessão, taxas de juros, rentabilidade, inadimplência esperada sobre a linha de crédito e a gestão de riscos associados a essa operação.

Além da Caixa, outros 11 bancos foram habilitadas junto ao Ministério da Cidadania para oferecer o empréstimo.

A Caixa suspendeu na sexta-feira a concessão de empréstimos do crédito consignado do Auxílio Brasil citando necessidade de uma manutenção no sistema. A previsão de retorno era esta segunda-feira.

Consultada, a Caixa não respondeu de imediato a um pedido da Reuters por comentários.

2 – Na China, PBoC fixa yuan no menor nível desde a crise de 2008

notas de yuan
créditos: Pixabay

O Banco do Povo da China (PBoC) estabeleceu, nesta terça-feira (25) o ponto de referência do yuan em 7,1668 por dólar. Segundo a agência Reuters, o valor representa o nível mais fraco fixado para a moeda chinesa desde 15 de fevereiro de 2008, durante a crise financeira global.

A medida amplificou a pressão que a divisa já vinha enfrentando diante de incertezas sobre a segunda maior economia do planeta. Por volta das 3h35 (de Brasília), o dólar avançava a 7,3047 yuans no mercado onshore e a 7,3349 no offshore. Em ambos os casos, a moeda chinesa rondava os patamares mais baixos em 15 anos.

O movimento acontece um dia após uma intensa liquidação nos negócios acionários do país asiático. Apesar de dados indicarem aceleração da atividade econômica chinesa no terceiro trimestre, investidores demonstraram apreensão com a conclusão do 20º Congresso do Partido Comunista, que forneceu ao presidente chinês, Xi Jinping, um terceiro mandato, em inédita consolidação de poder.

No câmbio, o enfraquecimento do yuan é agravado pelo crescente diferencial de juros com os Estados Unidos, enquanto o PBoC mantém política de relaxamento monetário, na contramão do aperto conduzido pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano). (Com agências internacionais).

3 – IPC-Fipe sobe 0,39% na 3ª quadrissemana de outubro

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,39% na terceira quadrissemana de outubro, ganhando leve força em relação à alta de 0,33% observada na segunda quadrissemana deste mês, segundo dados publicados nesta terça-feira, 25, pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Na terceira leitura de outubro, houve aceleração em dois dos sete itens que compõem o IPC-Fipe: Alimentação (de 0,53% na segunda quadrissemana para 0,64% na terceira quadrissemana) e Vestuário (de 0,42% para 0,55%). Além disso, a deflação em Transportes ficou menos intensa (de -0,99% para -0,36%).

Por outro lado, na mesma comparação, avançaram em ritmo mais lento as categorias Habitação (de 0,21% para 0,12%), Despesas Pessoais (de 1,34% para 1,06%), Saúde (de 1,10% para 1,01%) e Educação (de 0,18% para 0,16%).

Veja abaixo como ficaram os componentes do IPC-Fipe na terceira quadrissemana de outubro:

– Habitação: 0,12%

– Alimentação: 0,64%

– Transportes: -0,36%

– Despesas Pessoais: 1,06%

– Saúde: 1,01%

– Vestuário: 0,55%

– Educação: 0,16%

– Índice Geral: 0,39%

*Com Reuters e Estadão Conteúdo

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