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5 fatos para hoje: Pix registra falhas; Cade aprova Reserva e Arezzo juntas

Presidente do BC, Roberto Campos Neto ameniza e diz não haver instabilidade.

Logo do PIX em tela de celular

1 – Pix registra falhas, mas BC descarta ‘instabilidade’

No primeiro dia de funcionamento efetivo do Pix, a nova plataforma de pagamentos instantâneos, houve relatos de dificuldades para a transferência de valores – a Caixa, por exemplo, chegou a falar em “uma intermitência pontual no serviço” – e de operações não completadas, mas o Banco Central descartou qualquer instabilidade do sistema. Além disso, potenciais usuários admitem ainda ter receio de operar o Pix.

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“É importante diferenciar o que é instabilidade do sistema e o que são operações que não foram completadas. Não houve nenhuma instabilidade no sistema. Houve um volume de operações que não foram completadas em um banco ou outro, e monitoramos isso. Pode ter havido um erro na formatação da chave pelo banco. Quando há um volume grande de operações rejeitadas, entramos em contato com os bancos”, afirmou o presidente do BC, Roberto Campos Neto.

Após 12 dias de operação restrita, na qual apenas alguns clientes selecionados pelas próprias instituições financeiras puderam testar o sistema, o Pix já está disponível para todos os correntistas. O Pix é um meio de pagamento, assim como os boletos, a TED, o DOC, as transferências entre contas e os cartões de pagamento (de débito ou de crédito). A diferença é que o novo sistema permite que a operação seja feita em qualquer horário e em poucos segundos.

2 – Superintendência do Cade aprova aquisição da Reserva pela Arezzo

A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a aquisição e incorporação da totalidade do capital social da Vamoquevamo Empreendimentos e Participações pela Arezzo. Com isso, a Arezzo também adquire o controle indireto da Tiferet, incorporando todas as atividades e negócios do grupo de moda Reserva, o que abrange todo o seu portfólio de marcas – Reserva, Reserva Mini, Reserva Go, Oficina Reserva, Reserva INK e Eva.

O aval para o negócio, anunciado em outubro e avaliado em R$ 715 milhões, foi publicado no Diário Oficial da União (DOU). O Grupo Reserva conta hoje com 78 lojas próprias e 32 franquias, além de estar presente em 1,5 mil multimarcas. Em 2019, o Grupo Reserva faturou R$ 400 milhões. Com a operação, a Arezzo terá um aumento de capital no valor de R$ 456 milhões e, segundo a empresa, a movimentação possibilitará uma ampliação de 3,5 vezes o mercado da companhia.

3 – Notre Dame Intermedica tem lucro de R$ 196,8 milhões no trimestre, alta de 97,4%

A operadora de planos de saúde Notre Dame Intermédica (GNDI3) registrou lucro líquido de R$ 196,8 milhões no terceiro trimestre de 2020, alta de 97,4% sobre o mesmo período do ano passado.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somou R$ 437,5 milhões no intervalo entre julho e setembro, com expansão de 57,2% sobre o mesmo período de 2019. Já o Ebitda ajustado atingiu R$ 458,4 milhões, alta de 43,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, impulsionado pela melhora da receita, da melhora da sinistralidade Caixa e da diluição do G&A Caixa.

No comparativo entre mesmos trimestres, o resultado financeiro caiu 37%, para R$ 31,9 milhões. Na mesma base de comparação, a receita líquida cresceu 24,1%, somando R$ 2,698 bilhões.

4 – Enjoei.com tem prejuízo de R$ 8,147 milhões no trimestre

O marketplace de venda de itens usados Enjoei.com registrou prejuízo líquido de R$ 8,147 milhões no terceiro trimestre de 2020, ante perdas de R$ 1,697 milhão no mesmo período de 2019.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi negativo em R$ 5,365 milhões entre julho e setembro, ante resultado negativo de R$ 170 mil um ano antes. Segundo a companhia, há um grande volume de investimentos em marketing, e neste ano de 2020, houve um aumento de gastos com a mídia off-line, que em 9 meses somaram R$ 5,762 milhões.

A receita líquida da companhia fechou o trimestre em R$ 22,378 milhões, crescimento de 52% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado financeiro foi negativo em R$ 1,060 milhão, ante despesas líquidas de R$ 111 mil no terceiro trimestre do ano passado.

5 – Airbnb vai abrir capital na bolsa de valores Nasdaq, em Nova York

Uma das principais startups da economia compartilhada está finalmente chegando à bolsa de valores: nesta segunda-feira (16), o Airbnb entregou o relatório com pedido para abrir capital na Nasdaq, bolsa americana conhecida por negociar ações de empresas de tecnologia. Com a previsão de usar a sigla ABNB, a companhia de hospedagem demonstrou que teve lucro de US$ 219 milhões e receita de US$ 1,34 bilhão no último trimestre.

É uma boa amostra para os investidores, que ainda discutem se empresas da chamada economia compartilhada – como Uber, Lyft e o próprio Airbnb – são capazes de dar lucro. Segundo o Airbnb, o trimestre positivo não foi o único da empresa – ganhos também aconteceram em trimestres isolados de 2018 e 2019. No ano passado, ao todo, porém, a empresa deu prejuízo de US$ 674 milhões e faturou US$ 4,81 bilhões. Para este ano, a previsão é de faturar US$ 2,52 bilhões, em queda influenciada pela pandemia do novo coronavírus.

A pandemia é citada pela empresa como um de seus maiores fatores de risco. “A pandemia e o impacto das ações para mitigá-la impactaram nosso negócio e vão afetá-lo ainda substancialmente, tanto em operações como no aspecto financeiro”, diz o relatório. 2020 não foi um ano fácil para a empresa, que pegou empréstimos de US$ 2 bilhões e demitiu cerca de 25% de seus funcionários.

*Com Estadão Conteúdo

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