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BR Malls vende mais, porém lucra menos no 4º tri

Operadora de shoppings reportou lucro 22,5% menor em relação a igual período de 2020.

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Reprodução

SÃO PAULO (Reuters) – A BR Malls (BRML3) revelou nesta quinta-feira, 17, que teve crescimento nas vendas no quarto trimestre favorecidas pelo gradual relaxamento das medidas de isolamento social, mas o forte crescimento das despesas, além de efeito contábeis pressionaram a última linha do resultado.

A operadora de shoppings, cujo conselho de administração rejeitou a nova oferta de combinação de negócios enviada pela rival Aliansce, reportou lucro de outubro a dezembro de 48,2 milhões de reais, queda de 22,5% em relação a mesma etapa de 2020. A previsão média de analistas consultados pela Refinitiv era de 125,7 milhões de reais.

Já o resultado operacional medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado no trimestre foi de 188,9 milhões de reais, aumento de 22,1%. Analistas, na média, previam Ebitda de 249,9 milhões de reais, segundo a Refinitiv. A margem Ebitda caiu de 58% para 50,6%.

A receita líquida da companhia totalizou 373,3 milhões de reais, aumento de 39,9% sobre um ano antes. Porém, as despesas totais subiram 42,9% ano a ano, para 85,5 milhões de reais.

A linha de ajuste de outros resultados operacionais teve uma piora de 111%, para um número negativo de 208,9 milhões de reais. No trimestre, a BR Malls computou despesas ligadas ao encerramento da operação Delivery Center.

Por fim, o resultado financeiro também teve uma deterioração de 42,7%, para um déficit de 82,8 milhões de reais.

Operadora rejeita nova proposta de fusão da Aliansce

A BR Malls disse nesta quinta-feira que seu conselho de administração decidiu, por unanimidade, rejeitar a nova oferta de combinação de negócios enviada pela rival Aliansce Sonae.

A nova proposta “continua subavaliando, consideravelmente o valor econômico justo” da brMalls e de seu portfólio, afirmou a companhia em fato relevante, acrescentando que o incremento de preço proposto pela Aliansce em relação à primeira oferta foi “insuficiente” e “não atende aos melhores interesses dos acionistas da brMalls”.

“Nesse contexto, a proposta apresentada não constitui base de preço para iniciar negociação dos documentos de eventual combinação de negócio”, afirmou a brMalls. A companhia, porém, afirmou que vai avaliar eventuais novas propostas.

A Aliansce aumentou nesta semana a oferta apresentada à brMalls em 10,9%, após ter uma proposta anterior de fusão de iguais rejeitada no início deste ano.

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