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Ficou sabendo? Brasilprev atinge R$13 bi; reviravolta na Meta

Analistas de Wall Street disseram que a saída da número 2 da Meta não terá grande impacto na controladora do Facebook.

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Meta planeja lançar moeda virtual, diz jornal 28/10/2021 REUTERS/Dado Ruvic

Brasilprev atinge R$13 bi em recursos

A Brasilprev está ampliando a aposta em fundos multimercados e em carteiras geridas por terceiros, em meio à maior disputa com novos players, que oferecem produtos mais flexíveis.

Maior administradora de previdência complementar do país, com 328 bilhões de reais em ativos sob gestão, a gestora controlada por Banco do Brasil e a norte-americana Principal segue líder, com cerca de 30% do mercado.

Porém, tem visto participantes mais recentes desse setor, como XP e BTG Pactual, crescerem mais rápido em captação líquida, enquanto exploram inovações regulatórias para lançar novidades como fundos de investimento em ativos no exterior.

Para lidar com essa dinâmica de mercado, a Brasilprev agregou à sua prateleira 22 fundos multimercados, incluindo próprios e os de 18 casas gestoras independentes. Neste ano, lançou também 5 produtos em plataforma aberta com 100% de exposição em bolsa.

Segundo o diretor financeiro da Brasilprev, Jorge Ricca, o movimento faz parte da estratégia lançada há dois anos de atender a demanda por produtos que ofereçam rentabilidade superior à da renda fixa, após a Selic ter tocado a mínima histórica de 2% ao ano.

Segundo o executivo, a decisão surtiu resultados. “Mais de 50% do que foi captado para previdência complementar por meio de plataforma aberta no Brasil neste ano veio para Brasilprev”, disse Ricca.

O patrimônio sob gestão da companhia nesse segmento atingiu 13 bilhões de reais neste mês, valor que inclui tanto novos clientes quanto da migração de parte dos recursos que estavam em outras carteiras.

Ricca explicou que a maior demanda por fundos de terceiros parte de clientes que já conhecem o mercado financeiro. A previsão da casa é de mais adiante passar a oferecer fundos de terceiros também para clientes empresariais.

Saída de Sandberg da Meta pode não ser golpe duro em controladora do Facebook

A saída de Sheryl Sandberg da Meta ocorre em um momento crucial em que a controladora do Facebook está com atenções voltadas ao “metaverso” diante da desaceleração da receita publicitária, embora analistas de Wall Street digam que a saída da executiva da empresa não terá impacto significativo.

Como segunda na hierarquia de comando, embaixo apenas do fundador e presidente-executivo do grupo, Mark Zuckerberg, Sandberg transformou o Facebook de uma startup badalada em um gigante da internet e ajudou a aumentar a receita de anúncios de 272 milhões para mais de 100 bilhões de dólares em seus 14 anos de empresa.

Ela também foi o rosto da empresa ao lidar com reguladores em Washington quando a rede social se envolveu em uma série de controvérsias, incluindo o escândalo de violação de dados que envolveu a empresa britânica Cambridge Analytica.

“A Meta hoje é um negócio mais maduro com processos definidos”, disse Andrew Boone, analista da JMP Securities. “Embora reconheçamos o papel fundamental de Sandberg na construção do negócio de publicidade da Meta, a empresa agora tem a infraestrutura e os processos para enfrentar a maioria das saídas de executivos, incluindo a de Sandberg.”

Formada em Harvard, Sandberg ingressou no Facebook vindo do Google em 2008, depois de ter atuado como chefe de gabinete do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos sob o ex-presidente Bill Clinton.

Javier Olivan, atual diretor de crescimento da Meta, assumirá o cargo de diretor operacional da empresa quando Sandberg deixar o posto.

“Estou mais preocupado com o resultado final do metaverso sobre os lucros nos próximos anos do que com quem está no cargo de diretor de operações”, disse Thomas Hayes, da Great Hill Capital, em Nova York.

O analista Rohit Kulkarni, da MKM Partners, disse que o ex vice primeiro-ministro britânico Nick Clegg, contratado em 2018 pela Meta para administrar a política global da empresa, poderia desempenhar um papel maior ao lidar com os reguladores.

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