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Ficou sabendo? Coinbase processada por falha, recall da Ford e óculos da Apple

Ações de criptomoedas caem após Coinbase ser processada por falha no registro.

Ações de criptomoedas caem após Coinbase ser processada por falha no registro

As ações de empresas relacionadas a criptomoedas e blockchain caíam nesta terça-feira (6), depois que as maiores bolsas do setor, a Coinbase e a Binance, se viram na mira do regulador de valores mobiliários dos Estados Unidos.

A SEC processou a Coinbase, acusando-a de operar ilegalmente sem registro, um dia após o regulador entrar com uma ação contra a Binance e seu presidente-executivo, Changpeng Zhao.

Logo da Coinbase 04/03/2022. REUTERS/Dado Ruvic

Em uma queixa apresentada no tribunal federal de Manhattan nesta terça-feira, a SEC disse que a Coinbase opera desde pelo menos 2019 como uma corretora não registrada, lidando com transações de criptomoedas, evitando os requisitos de divulgação destinados a proteger os investidores.

O diretor jurídico e conselheiro geral da Coinbase, Paul Grewal, emitiu um comunicado dizendo que “a confiança da SEC em uma abordagem apenas de execução na ausência de regras claras para a indústria de ativos digitais está prejudicando a competitividade econômica da América e empresas como a Coinbase, que demonstraram compromisso com o cumprimento”.

“A solução é uma legislação que permita que regras justas sejam desenvolvidas de forma transparente e aplicadas de forma igualitária, e não litígios. Enquanto isso, continuaremos a operar nossos negócios normalmente”, disse Grewal.

Ford faz recall de 125 mil veículos por falhas no motor que podem causar incêndios

A Ford informou nesta terça que está emitindo um novo recall para 125 mil veículos utilitários esportivos e caminhões devido a falhas no motor que podem causar um incêndio.

O recall abrange os SUVs Escape e Lincoln Corsair e picapes compactas Maverick dos modelos entre 2020 e 2023 com motores híbridos de 2,5 litros ou híbridos plug-in, de acordo com um registro da Administração Nacional de Segurança Rodoviária (NHTSA, na sigla em inglês).

A montadora disse que problemas isolados na fabricação podem fazer com que o motor falhe prematuramente e, nesse caso, o óleo do motor ou o vapor do combustível podem ser liberados, aumentando o risco de incêndio e ferimentos.

A Ford inicialmente fez o recall de 100 mil veículos Escape, Corsair e Maverick nos Estados Unidos em julho de 2022, depois de identificar 23 relatos de incêndio ou fumaça após uma suspeita de violação de bloco ou cárter de óleo.

A empresa disse nesta terça-feira que registrou relatos de pelo menos três veículos que sofreram incêndios após o reparo do recall de 2022.

A Ford e a NHTSA aconselharam os proprietários a estacionar e desligar o motor se ouvirem ruídos inesperados do motor, notarem uma redução na potência do veículo ou virem fumaça.

A empresa disse que a nova correção do recall está em desenvolvimento.

A segunda maior montadora norte-americana disse na semana passada que estava fazendo o recall de 142 mil SUVs Lincoln MKC nos Estados Unidos devido a riscos de incêndio e aconselhou os proprietários a estacionar do lado de fora e longe de estruturas até que o reparo do recall seja concluído.

A Ford disse na semana passada que os revendedores adicionarão um fusível em linha ao circuito de alimentação do sensor do monitor da bateria.

Vision Pro, da Apple, é dispositivo impressionante para poucos compradores, dizem analistas

Os analistas elogiaram nesta terça-feira o Vision Pro, da Apple, por sua tecnologia impressionante, mas alertaram que levará alguns anos até que os óculos de realidade aumentada de US$ 3.499 sejam amplamente adotados.

CEO da Apple, Tim Cook, fala sob uma imagem do Apple Vision Pro no Apple Park em Cupertino, Califórnia, EUA 05/06/2023 Joe Pugliese/Apple Inc./Handout via REUTERS

O dispositivo, que os investidores receberam com pouco entusiasmo, marcou a primeira nova linha de produtos da empresa desde o lançamento do Apple Watch há quase uma década.

O presidente-executivo, Tim Cook, disse que o dispositivo pode desencadear o surgimento da “computação espacial”, onde o conteúdo digital se mistura com o mundo físico, assim como o iPhone mudou o mundo dos celulares.

Essa visão, segundo analistas, poderá levar algum tempo para se materializar, uma vez que o preço elevado provavelmente irá dissuadir a maioria dos compradores, além do produto não possuir nenhum uso claro além do entretenimento em um mercado de realidade aumentada ainda incipiente.

“A Apple provou que tem uma visão do papel que a tecnologia de realidade aumentada pode desempenhar para os consumidores… e o Vision Pro pareceu elegante/diferenciado em relação aos existentes e apresenta um claro potencial”, disseram analistas do Morgan Stanley.

“No entanto, o Vision Pro não está pronto para consumo em massa”, acrescentaram, apontando para, entre outros problemas, uma bateria externa volumosa e a falta de um “aplicativo viral”.

Alguns analistas também alertaram que as ofertas de realidade aumentada mais baratas da Meta, líder de mercado, pode ser um impedimento, já que o Meta Quest 2 está sendo vendido por 299 dólares e seu sucessor, divulgado na semana passada, Meta Quest 3, custa 499 dólares.

“Embora a Apple represente o maior desafio à Meta desde a entrada da proprietária do Facebook nesse segmento, ela não conseguirá ultrapassar a Meta em termos de envio”, disse Harmeet Singh Walia, analista sênior da Counterpoint Research.

Contudo, ele acrescentou que a Apple pode não precisar dominar o mercado em termos de envios para se tornar o player mais proeminente.

“Assim como acontece com os smartphones, em que a Apple geralmente tem mais de 80% da participação na rentabilidade com cerca de 20% da participação nos envios, isso pode se tornar o player mais bem-sucedido sem se tornar o mais amplamente adotado”, disse Walia.

(* com informações da Reuters)

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