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IA foi principal impulso das maiores fortunas do mundo este ano

Fortuna de Jensen Huang, cofundador da Nvidia, e de parentes distantes, disparou com boom da inteligência artificial.

A fortuna de Jensen Huang, cofundador da Nvidia, disparou com a alta vertiginosa que levou a fabricante de chips a ultrapassar a Amazon em valor de mercado esta semana. 

O boom da inteligência artificial também criou uma outra bilionária na família de Huang: sua prima distante Lisa Su, CEO da concorrente Advanced Micro Devices. Ela agora tem um patrimônio de US$ 1,2 bilhão depois que as ações da AMD dobraram no ano passado.

Eles não estão sozinhos. O frenesi da inteligência artificial é responsável por quase todo o aumento das maiores fortunas do mundo este ano.

Entre os 500 indivíduos mais ricos do planeta, 30 têm pelo menos parte de sua fortuna ligada a empresas no Índice Global de Inteligência Artificial da Bloomberg. Essas participações aumentaram as fortunas em US$ 124 bilhões até agora este ano, o que representa 96% do aumento de riqueza total no Índice de Bilionários da Bloomberg.

Lisa Su, prima de Jensen Huang, cofundador da Nvidia, que enriqueceu na esteira do boom de IA. Crédito: Bloomberg

Os maiores vencedores incluem Huang e Mark Zuckerberg, cuja Meta é a segunda empresas que mais sobe no índice S&P 500 pelo segundo ano consecutivo, atrás apenas da Nvidia. O ex-CEO e acionista da Microsoft, Steve Ballmer, se beneficiou do otimismo em torno da parceria da empresa com a OpenAI, enquanto Michael Dell viu sua fortuna aumentar graças, em parte, às iniciativas de IA da Dell Technologies e Broadcom.

Su não é a única nova bilionária a emergir da onda de IA. Charles Liang, cofundador da Super Micro Computer, viu sua fortuna triplicar para US$ 6,2 bilhões este ano. A fortuna de Alex Karp, cofundador da Palantir Technologies, aumentou para US$ 2,8 bilhões depois que as ações da provedora de software baseado em IA saltaram 31% em um único dia na semana passada, após fortes resultados trimestrais.

Outros bilionários foram beneficiados indiretamente. O patrimônio do fundador do SoftBank, Masayoshi Son, aumentou em US$ 3,7 bilhões este ano, depois que a fabricante de chips Arm Holdings quase dobrou em apenas três pregões, com resultados impulsionados por IA. O SoftBank detém 90% da empresa. 

Há dúvidas sobre quanto a alta pode se sustentar. O estrategista Michael Hartnett, do Bank of America, disse no início deste mês que o boom está começando a se assemelhar à bolha das pontocom.

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