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Negócios

BofA e XP: Setor de shoppings está entre os destaques positivos do 1º tri

Maiores vendas e crescimento do aluguel ajudaram na performance do segmento.

A temporada de balanços do primeiro primeiro de 2023 chegou praticamente ao fim e o segmento de shopping centers foi apontado como um dos destaques positivos, na avaliação do Bank of America (BofA) e da XP Investimentos.

Os analistas do Bank of America (BofA) avaliaram que o setor apresentou resultados positivos com melhores tendências operacionais, com maiores vendas e crescimento do aluguel, além de menores custos de ocupação.

“Acreditamos que os shoppings brasileiros devem manter esse nível de crescimento ‘normalizado’ à medida que as vendas atingem um patamar”, escreveu David Beker e sua equipe.

Além dos shoppings, a equipe do banco de investimentos avaliou que os segmentos de seguros e TI também se destacaram positivamente, enquanto bancos, bens de capital e utilidades apresentaram resultados mistos. Já frigoríficos e minério de ferro foram os destaques negativos do período.

Para Fernando Ferreira, Jennie Li e Rebecca Nossig, da XP Investimentos, o segmento de shoppings teve um “forte desempenho” no primeiro trimestre, explicado pelo sólido desempenho de vendas e crescimento do aluguel nas mesmas lojas acima da inflação, ajudando a acelerar a receita de aluguel.

“Além disso, vimos o crescimento da margem Ebitda (tanto da Multiplan (MULT3) quanto da Iguatemi campinas (IGTI11), o que foi um indicativo positivo de ganhos de eficiência no trimestre. Embora as primeiras impressões do volume de vendas em abril indicassem um ritmo de crescimento mais normalizado, ainda vemos esses níveis como sólidos, considerando comparações difíceis em relação a 2022″, destacaram os analistas.

Na avaliação da equipe da XP os segmentos de petróleo e gás, varejo de alta renda e educação também tiveram uma performance positiva.

Análise do lucro

Segundo dados do Trademap, o lucro líquido de 296 empresas listadas na B3 caiu 18,8% no primeiro trimestre de 2023, de R$ 41,1 bilhões no mesmo período de 2022, para R$ 33,4 bilhões.

O levantamento não considera os resultados das empresas que tiveram variações de lucratividade muito elevadas, já que distorceria a amostra geral. As empresas excluídas foram: Petrobras, Vale, JBS, Azul, Braskem e Suzano.

O BTG Pactual, por sua vez, apontou que ao levar em conta as empresas que fazem parte do Ibovespa, houve uma queda de 32% no lucro por ação (LPA), a maior contração desde o segundo trimestre de 2020 (quando o lucro caiu 41% no comparativo anual).

Excluindo commodities, o recuo foi 27%. Este foi o quarto trimestre consecutivo de contração do lucro por ação em relação ao ano anterior, sem levar em conta as commodities, e a maior contração desde o terceiro trimestre de 2020, apontou o banco.

A XP Investimentos, que considerou os resultados do período mistos, mostrou que em relação ao lucro líquido reportado, 50% superaram as estimativas da casa, 33% ficaram abaixo e 17% estavam em linha.

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