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Cielo, Claro, Weg, Santander e Microsoft: os últimos balanços do 1º tri de 2021

Veja os resultados mais recentes das empresas divulgados na noite de terça-feira (27) e manhã de quarta-feira (28).

BALANÇOS NO BRASIL

Santander tem lucro acima do esperado

O Santander Brasil (SANB11) superou as estimativas dos analistas para o lucro trimestral, com menores provisões para perdas com empréstimos ante igual período do ano anterior, mas mostrou alguns sinais de deterioração da qualidade dos ativos.

O lucro líquido recorrente do primeiro trimestre, que exclui itens extraordinários, foi de R$ 4,01 bilhões, 9,2% acima da estimativa dos analistas compilada pela Refinitiv, de R$ 3,673 bilhões, e 4,1% superior ao registrado um ano antes.

O Santander reservou R$ 3,16 bilhões em provisões para créditos de liquidação duvidosa, queda de 7,7% em relação ao ano anterior. Ainda assim, o volume subiu 9,7% na base sequencial. O índice de inadimplência em 90 dias do banco permaneceu estável em 2,1%, enquanto o indicador de prazo mais curto avançou rapidamente a partir de dezembro.

Sua carteira de crédito expandida caiu 2,9% em relação a dezembro, principalmente por conta de empréstimos concedidos via títulos de renda fixa, mas cresceu 7,4% em um ano.

Cielo: lucro líquido é de R$ 241,3 milhões

A Cielo (CIEL3), controlada por Bradesco e Banco do Brasil, apresentou lucro líquido de R$ 241,3 milhões no primeiro trimestre deste ano, cifra 44,6% maior que o registrado no mesmo intervalo de 2020. Em relação aos três meses imediatamente anteriores, o resultado da líder das maquininhas encolheu 19,1%, quando a base de comparação é impactada pelo maior volume tradicional à época.

A geração de caixa medida pelo Ebitda da Cielo somou R$ 613,5 milhões de janeiro a março, cifra 6,9% superior à registrada um ano antes. Em relação ao quarto trimestre de 2020, houve queda de 20,1%.

A receita líquida consolidada da companhia de maquininhas foi a R$ 2,722 bilhões no primeiro trimestre deste ano, declínio de 3,8% em relação a idêntico intervalo de 2020. Frente aos três meses anteriores, a queda chegou a 16%.

Apesar do agravamento da pandemia no País, a Cielo conseguiu ampliar o volume financeiro transacionado em suas maquininhas. De janeiro a março, atingiu R$ 160 bilhões, alta de 0,2% em um ano. Em relação aos três meses anteriores, quando a base de comparação pesa por conta do fim do ano, houve queda de 16%.

A líder do setor de maquininhas no Brasil capturou 1,533 bilhão de transações no primeiro trimestre, um decréscimo de 12,4% e 7% ante o quarto e o primeiro trimestre do ano passado, respectivamente.

Claro tem lucro 5% maior

A Claro Brasil, controlada pelo grupo mexicano América Móvil, teve um resultado operacional no primeiro trimestre cerca de 5% maior que no mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados nesta terça-feira.

A companhia teve lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de cerca de R$ 4 bilhões ante 3,83 bilhões no mesmo período de 2020. A margem foi de 41%, avanço de 2,2 pontos percentuais sobre um ano antes.

A receita ficou praticamente em linha com o desempenho do primeiro trimestre de 2020, somando R$ 9,83 bilhões.

A empresa afirmou que terminou março com crescimento de 19,4% na base de linhas pós-pagas de telefonia móvel, adicionando 6,2 milhões de clientes.

Weg tem lucro 3% maior

A fabricantes de equipamentos elétricos Weg (WEGE3) informou nesta quarta-feira que teve lucro líquido de R$ 764,26 milhões no primeiro trimestre, alta de 3% ante mesmo período de 2020, beneficiando-se da recuperação da economia global

O resultado operacional medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda) atingiu R$ 1,02 bilhão, montante 64,2% superior ao de um ano antes, com margem Ebitda subindo 3,3 pontos percentuais, para 20%.

A receita líquida foi de R$ 5,1 bilhões, aumento de 36,7% ano a ano. A companhia atribuiu o resultado à recuperação gradual dos mercados interno e externo em relação aos efeitos da pandemia da Covid-19, com maior demanda por equipamentos de ciclo curto, como nas áreas de eletroeletrônicos industriais, motores comerciais e appliance.

A companhia anunciou também que vai desdobrar suas ações na proporção de 1 para 2.

BALANÇOS NO EXTERIOR

Santander lucra 1,61 bilhão de euros

O banco espanhol Santander (BCSA34) registrou lucro líquido de 1,61 bilhão de euros (US$ 1,95 bilhão) no primeiro trimestre de 2021. O resultado ficou acima da previsão de analistas, de 1,17 bilhão de euros, e superou o lucro de 331 milhões de euros registrado em igual período de 2020, sob os efeitos da pandemia.

As provisões do banco espanhol caíram 49% entre janeiro e março, para 1,99 bilhões de euros. A receita também registrou queda, de 11,81 bilhões de euros para 11,39 bilhões de euros. O Santander registrou uma despesa de reestruturação de 530 milhões de euros para custos esperados ao longo do ano.

Microsoft tem resultado acima do esperado

A Microsoft (MSFT34) cumpriu expectativas de analistas ao divulgar receita trimestral nesta terça-feira, mas o lucro ficou acima do esperado. O resultado porém, não foi suficiente para fazer as ações da companhia avançarem.

A receita e o lucro ajustado por ação para o terceiro trimestre encerrado em 31 de março foram de US$ 41,7 bilhões e US$ 1,95 por papel, acima das estimativas dos analistas que esperavam faturamento de US$ 41,03 bilhões e resultado positivo de 1,78 por ação, de acordo com dados da Refinitiv.

As ações da companhia, porém, caíram 3,4% após o fechamento regular do mercado nos Estados Unidos. Os papéis da Microsoft acumularam valorização de 50% no ano passado, impulsionados pelas medidas de isolamento que catapultaram acessos de produtos que permitem trabalho e estudo remoto.

A Microsoft disse que a divisão de computação em nuvem Azure cresceu 50% no trimestre, ou 46% quando ajustado para variações cambiais. Isso representa uma queda em relação aos 48% ajustados no trimestre anterior, mas ficou em linha com as expectativas dos analistas, de crescimento de 46,3%, de acordo com dados do Visible Alpha.

O faturamento da área de “nuvem inteligente” da Microsoft, que engloba a plataforma Azure, somou US$ 15,1 bilhões, acima das estimativas dos analistas, de 14,92 bilhões, de acordo com dados da Refinitiv.

*Com Reuters e Agência Estado

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