Analistas do Citi (CTGP34) revisaram suas projeções para Natura&Co, bem como cortaram o preço-alvo da ação para R$ 20, de R$ 26 anteriormente, enquanto reiteraram recomendação ‘neutra’, de acordo com relatório a clientes nesta segunda-feira.
Eles agora esperam receita líquida de R$ 37,535 bilhões neste ano (de 38,629 bilhões antes), com prejuízo líquido de R$ 1,072 bilhão (de lucro de 361 milhões antes). Para o Ebitda ajustado, calculam R$ 3,66 bilhões (de 4,16 bilhões antes), com margem de 9,8% (de 10,8% antes).
João Pedro Soares e equipe também pioraram suas estimativas para receita líquida, lucro, Ebitda ajustado e margem Ebitda para 2023 e 2024.
A equipe do banco norte-americano afirmou que estava atualizando os números para refletir os resultados do segundo trimestre, que vieram abaixo do esperado, bem como novas projeções macroeconômicas. Eles acrescentaram que optaram em manter a recomendação ‘neutra’ dado o upside limitado.
“Natura&Co caiu 36% no acumulado do ano, mas preferimos continuar à margem em razão da TBS (The Body Shop) e Avon International, que representam de 25% a 30% do Ebitda do grupo”, argumentaram.
“A deterioração do ambiente de consumo na Europa – principalmente decorrente do conflito na Europa Oriental – nos obriga a revisar – consideravelmente – nossas premissas de crescimento e margens de receita para ambas as operações”, acrescentaram.
Para o Citi, contudo, há algumas boas notícias – melhora visível na performance da marca Natura (NTCO3), no Brasil, notadamente uma surpreendente aceleração da produtividade das consultoras, e foco renovado da administração na simplificação dos negócios, priorizando as margens e otimizando a presença global.
Às 10:39, as ações de Natura&Co subiam 2,6%, a 16,59 reais cada, enquanto o Ibovespa subia 1,19%.
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