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Ficou sabendo? NuPay recebe aval do BC; WeWork renegocia contratos e mais

Mais: Infracommerce desaba após anunciar plano de follow-on.

NuPay tem aval do BC como instituição de pagamento

O NuPay for Business, do Nubank (ROXO34), recebeu autorização do Banco Central para funcionar como instituição de pagamento nas modalidades de emissor de moeda eletrônica, credenciador e iniciador de transação de pagamento, conforme despacho no Diário Oficial da União nesta quarta-feira.

O NuPay é definido pelo Nubank como uma solução de pagamento por débito e crédito para varejo eletrônico. O Nubank disse, em comunicado, que a autorização é parte “natural e prevista” da aquisição da fintech Spin Pay, anunciada em 2021.

“O processo já estava em andamento e agora teve sua finalização, dentro do período regulatório previsto”, disse o Nubank.

WeWork começa a renegociar contratos de aluguel

A WeWork informou nesta quarta-feira que iniciou um processo global para renegociar quase todos os seus contratos de aluguel com os proprietários, fazendo com que suas ações subissem até 9% nas negociações da manhã.

A empresa apoiada pelo SoftBank disse que busca negociar termos favoráveis com os proprietários e planeja sair de locais inadequados e de baixo desempenho para reinvestir em outros ativos. “Pretendemos permanecer na maioria de nossos edifícios e mercados”, afirmou a empresa em um comunicado.

A WeWork relatou uma queda de 3% no total de adesões físicas em relação ao ano anterior, citando o aumento da concorrência, a volatilidade macroeconômica e a demanda mais fraca do que a prevista.

A WeWork, que oferece espaços de trabalho flexíveis por meio de arrendamento de longo prazo e aluguéis de curta duração, ganhou popularidade antes que a pandemia tornasse os espaços de escritórios compartilhados menos atraentes.

A empresa, que tem lutado com dívidas pesadas e desempenho financeiro ruim, contratou consultores para seus esforços de reestruturação, informou a Bloomberg News no mês passado.

No ano passado, a empresa lançou uma série de medidas para economizar dinheiro, como sair de alguns locais, cortar empregos, fechar um acordo para reduzir a dívida em cerca de US$ 1,5 bilhão e estender a data de alguns vencimentos.

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Infracommerce desaba após plano de follow-on

A Infracommerce (IFCM3) afirmou nesta quarta-feira que pretende realizar uma oferta primária subsequente de 150 milhões de novas ações, algo em torno de 277,5 milhões de considerando o preço de fechamento dos papéis na véspera, de 1,85 real.

O total ainda pode ser acrescido em pelo menos 75 milhões de ações (lote adicional). O potencial follow-on pode contar, ainda, com a emissão de 1 bônus de subscrição para cada 3 ações.

Analistas do Citi afirmaram que o montante da oferta base representa uma diluição de 28% do valor de mercado da companhia. Considerando o potencial lote adicional, esse percentual pode chegar a 44%.

Na avaliação da equipe do Citi, considerando as atuais questões do balanço da empresa com dívida líquida de 423 milhões de reais, cerca de três vezes o Ebitda ajustado em 12 meses, e os requisitos de fusões e aquisições, o anúncio não surpreende.

A companhia brasileira de tecnologia para varejo afirmou que contratou o Itaú BBA para avaliar a viabilidade e estruturar a potencial oferta, de acordo com o fato relevante.

O potencial follow-on depende de aprovação da proposta de aumento de capital, tema que será deliberado em assembleia geral extraordinária convocada para o próximo dia 27. A empresa afirmou que já há compromissos de investimento de pelo menos 205 milhões de reais.

As ações da Infracommerce chegaram a desabar 11% na bolsa paulista, entre os piores desempenho do índice Small Caps e tendo chegado a 1,63 real no pior momento. Em 2023, os papeis acumulam uma perda em torno de 55%.

*Com Reuters

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