(Reuters) – A Microsoft e a OpenAI estão planejando um projeto de data center que pode custar até 100 bilhões de dólares e incluirá um supercomputador de inteligência artificial chamado “Stargate”, de acordo com uma reportagem divulgada nesta sexta-feira.
As empresas não responderam imediatamente aos pedidos de comentário da Reuters.
O The Information informou que a Microsoft provavelmente seria responsável pelo financiamento do projeto, que seria 100 vezes mais caro do que alguns dos maiores data centers atuais, citando pessoas envolvidas em conversas privadas sobre a proposta.
A próxima grande atualização de IA da OpenAI deverá ser lançada no início do próximo ano, segundo o relatório, acrescentando que os executivos da Microsoft estão procurando lançar o Stargate já em 2028.
O supercomputador proposto, com sede nos EUA, seria o maior de uma série de instalações que as empresas pretendem construir nos próximos seis anos, acrescentou o relatório.
O The Information atribuiu o custo provisório de 100 bilhões de dólares a uma pessoa que conversou com o CEO da OpenAI, Sam Altman, sobre o assunto e a uma pessoa que viu algumas das estimativas iniciais de custo da Microsoft. Ele não identificou essas fontes.
Altman e os funcionários da Microsoft distribuíram os supercomputadores em cinco fases, sendo o Stargate a quinta fase. A Microsoft está trabalhando em um supercomputador menor, de quarta fase, para a OpenAI, que pretende lançar por volta de 2026, de acordo com o relatório.
A Microsoft e a OpenAI estão no meio da terceira fase do plano, com grande parte do custo das próximas duas fases envolvendo a aquisição dos chips de IA necessários, segundo o relatório.
“Estamos sempre planejando a próxima geração de inovações de infraestrutura necessárias para continuar expandindo a fronteira da capacidade de IA”, disse Frank Shaw, porta-voz da Microsoft, em um comunicado à publicação.
Os esforços propostos podem custar mais de US$ 115 bilhões, mais de três vezes o que a Microsoft gastou no ano passado em despesas de capital para servidores, edifícios e outros equipamentos, afirmou o relatório.
(Reportagem de Arsheeya Bajwa em Bengaluru; edição de Paul Simao)
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