Acordos de licenciamento alterados e outras medidas para facilitar a concorrência de provedores de serviços em nuvem entrarão em vigor em 1º de outubro, disse a Microsoft nesta segunda-feira (29), medida desencadeada por reclamações aos reguladores antitruste da UE.
A empresa, multada em 1,6 bilhão de euros pela Comissão Europeia nos últimos anos por várias infrações, se viu novamente na mira da UE após reclamações de provedores de serviços de nuvem na Alemanha, Itália, Dinamarca e França.
“Em 1º de outubro de 2022, a Microsoft implementará atualizações significativas em nossos termos de terceirização e hospedagem que beneficiarão clientes em todo o mundo”, disse a empresa em uma postagem.
Os acordos de licenciamento revisados significam que os clientes podem usar suas licenças em qualquer provedor de nuvem europeu que forneça serviços para seus próprios data centers.
As rivais Amazon, Google da Alphabet, Alibaba e os próprios serviços em nuvem da Microsoft serão excluídos dos acordos.
Os clientes também poderão comprar licenças apenas para o ambiente virtual sem a necessidade de comprar o hardware físico. O órgão de fiscalização da concorrência da UE ainda não comentou as propostas da Microsoft.
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