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Petrobras revisa política de dividendos

A medida vem após a antecipação do alcance de sua meta de endividamento bruto, originalmente previsto para 2022, atingido no terceiro trimestre deste ano.

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Logo da Petrobras REUTERS/Paulo Whitaker

Petrobras (PETR3, PETR4) anunciou na noite de quarta-feira (25) uma revisão em sua política de remuneração aos acionistas, estabelecendo um nível mais flexível de endividamento para o cálculo dos pagamentos, que deverão ocorrer trimestralmente.

A companhia disse em fato relevante que a medida vem após a antecipação do alcance de sua meta de endividamento bruto de menos de US$ 60 bilhões –originalmente previsto para 2022, o objetivo foi atingido no terceiro trimestre deste ano.

A estatal afirmou que terá uma “flexibilidade em torno desse endividamento alvo”, passando a adotar uma dívida bruta de US$ 65 bilhões como parâmetro para o cálculo da remuneração a ser distribuída.

Segundo a petroleira, também foi estabelecida uma remuneração anual mínima de US$ 4 bilhões para exercícios em que o preço médio do petróleo Brent supere os US$ 40 por barril, independente do nível de endividamento da empresa.

“Em caso de dívida bruta igual ou inferior a US$ 65 bilhões e de resultado positivo acumulado…, a companhia deverá distribuir aos seus acionistas 60% da diferença entre o fluxo de caixa operacional e os investimentos”, acrescentou a Petrobras.

A empresa também poderá pagar dividendos extraordinários que superem o mínimo legal obrigatório em “casos excepcionais”, bem como distribuir dividendos extraordinários mesmo na hipótese de não verificação de lucro líquido.

A Petrobras havia anunciado na quarta-feira que prevê investir US$ 68 bilhões entre 2022 e 2026, aumento expressivo em relação ao plano de negócios plurianual anterior, à medida que reforça aportes para ampliar a produção de petróleo no pré-sal.

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