Com o desconto da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a rentabilidade da poupança ficou negativa em 6% nos últimos 12 meses até maio, segundo dados da provedora de informações financeiras Economatica. A última maior queda registrada foi em outubro de 1991, de 9,72% em 12 meses.
Em setembro de 2020, a poupança já havia completado 12 meses de perda de poder aquisitivo (quando o retorno é menor que a inflação do período). No mês de maio, ela atingiu o nono mês consecutivo de queda na rentabilidade, considerando a inflação.
A maior sequência de meses em queda, dentro da amostra da Economatica, foi entre fevereiro de 2015 e setembro de 2016, totalizando 20 meses de perda de poder aquisitivo. Houve apenas outras duas sequências de queda em 12 meses, sendo novembro de 2002 a outubro de 2003 e janeiro de 2013 a dezembro do mesmo ano.
Como andam as outras aplicações?
Neste ano, até maio, apenas o Ibovespa teve valorização acima da inflação medida pelo IPCA, com 2,74%, enquanto outras aplicações tiveram perda de poder aquisitivo. A maior queda foi do índice de fundos imobiliários (IFIX), que recuou 4,93%, seguido pelo IMA-B Total, que representa os títulos do Tesouro Direto, com recuo de 4,22%, e ouro, que ficou negativo em 3,12%.
No último mês, os destaques de valorização acima do IPCA foram o Ibovespa, com 5,28%, e ouro, com 2,59%. As aplicações com piores desempenho foram o dólar, com queda de 3,97%, Euro e IFIX, ambos com perdas de 2,37%.
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