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Economia

Após fala de Bolsonaro, Petrobras nega mudar política de combustíveis

Petroleira convocou coletiva momentos após Bolsonaro admitir o aumento de preços e dizer que preferia a gasolina a R$ 4.

Joaquim Silva e Luna, presidente da Petrobras
(Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil)

O presidente da Petrobras (PETR3; PETR4), Joaquim Silva e Luna, descartou mudança na política de preços dos combustíveis, o PPI, em coletiva de imprensa convocada em cima da hora, na tarde desta segunda-feira (27), para tratar dos preços dos combustíveis e gás liquefeito de petróleo (GLP). Essa é a primeira coletiva de imprensa da qual o general participa.

Após a coletiva, as ações preferenciais da Petrobras fecharam em alta de 0,89% nesta seção, negociadas em R$ 27,14. Veja os destaques da bolsa nesta segunda.

“Continuamos trabalhando da mesma forma, acompanhando a paridade internacional e o câmbio, analisando permanentemente para ver se as oscilações são conjunturais. Fazemos nossos acompanhamentos de preços”, disse o general, ressaltando que a empresa está sendo diretamente afetada por cenários externos, como a valorização do petróleo no mercado internacional.

A entrevista coletiva foi convocada momentos após o presidente Jair Bolsonaro admitir o aumento nos preços dos combustíveis e dizer que preferia no patamar gasolina a R$ 4, durante evento em Brasília.

Fala de Luna

Em sua fala, Silva e Luna repetiu o argumento utilizado pela empresa em publicidade recente, na qual destaca os investimentos feitos em toda cadeia, antes de o combustível ser entregue em suas refinarias.

Um grupo de Estados recorreu à Justiça pedindo que a empresa retirasse a campanha do ar, porque, segundo eles, a petrolífera, com essa campanha, tentou responsabilizá-los pela alta dos preços dos combustíveis.

“Sabemos que a simplificação tributária é uma reivindicação antiga, mas esse é um trabalho que não cabe à Petrobras. A Petrobras presta o serviço de arrecadação”, disse Silva e Luna, acrescentando que a empresa vem agindo para ampliar a oferta de gás para térmicas.

Ele citou o aumento da capacidade de terminais de regaseificação, para permitir a importação de gás. Segundo o general, a empresa triplicou a oferta de gás nessa fase de crise hídrica.

*Com Estadão Conteúdo

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