1- Brasileiros pesquisam preço de picanha na véspera da Black Friday, diz Google
Na véspera da Black Friday, os brasileiros estavam pesquisando o preço até de picanha, segundo levantamento feito pelo Google. Marcada para esta sexta-feira (26), a data com descontos especiais deve ser mais morna em relação a anos anteriores, já que 2021 foi marcado pela inflação.
O levantamento da maior plataforma de pesquisas leva em consideração pesquisas feitas entre 15h e 17h desta quinta, em comparação com as 13h e 15h do mesmo dia.
No horário mais recente, o item que teve uma maior variação porcentual de busca foi a sandália anabela, com 114%. Em segundo lugar, veio a peça de cama cobre-leito queen, com 113%.
Único item de tecnologia dentro do período avaliado, o fone de ouvido ficou na quarta posição, com um aumento de interesse de 89%. Gêneros alimentícios também estão no radar do consumidor brasileiro durante a temporada de descontos. Chocolates e picanha wagyu tiveram respectivamente 85% e 75% de aumento nas pesquisas.
2- Bolsonaro diz que participa de debates em 2022
O presidente Jair Bolsonaro afirmou, em uma entrevista à RedeTV, que pretende participar de eventuais debates marcados para as eleições presidenciais de 2022, ao contrário do que ocorreu em 2018.
“Eu pretendo participar de debates. Não pude participar na última (eleição), porque estava convalescendo ainda. Da minha parte não vai ter guerra. Tenho quatro anos de mandato para mostrar o que fiz. Agora, não posso aceitar provocação. Coisas pessoais, porque daí você foge da finalidade de um bom debate”, disse Bolsonaro em trecho da entrevista que vai ao ar na íntegra na quinta-feira.
Em 2018, Bolsonaro esteve apenas no primeiro debate, que não teve participação de nenhum candidato petista. À época, o partido ainda insistia com o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que estava preso, e Fernando Haddad, que terminou por ser o candidato, era candidato a vice.
3- Empresas estaduais e municipais poderão pegar R$ 3 bi emprestados
Até o fim do ano, as empresas estaduais e municipais poderão pegar R$ 3 bilhões emprestados no sistema financeiro sem garantia da União (sem o Tesouro Nacional cobrindo eventuais calotes). O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou um sublimite nesse valor para essas companhias, com base em remanejamentos dentro do limite máximo que o setor público pode contratar em 2021.
Neste ano, União, estados, municípios e o Distrito Federal podem pegar até R$ 20,5 bilhões emprestados em bancos e organismos internacionais. Esse teto não foi alterado, mas sublimites dentro do valor máximo foram reduzidos para abrir espaço para as estatais locais pegarem empréstimos.
Dos R$ 3 bilhões autorizados, R$ 2,5 bilhões foram remanejados do limite autorizado para as operações com garantia da União, que caiu de R$ 9 bilhões para R$ 6,5 bilhões. Os R$ 500 milhões restantes vieram do remanejamento de operações sem garantia da União para órgãos e entidades dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, que caiu de R$ 11 bilhões para R$ 10,5 bilhões.
4- Auxílio Brasil vai atender 20 milhões de famílias, diz relator
O relator da Medida Provisória (MP) que cria o Auxílio Brasil, deputado Marcelo Aro (Progressistas-MG), previu que 20 milhões de famílias poderão ser beneficiadas com as mudanças no desenho do programa aprovadas nesta quinta-feira, 25, pela Câmara dos Deputados.
O programa Bolsa Família, que foi substituído pelo Auxílio Brasil, atendia 14,7 milhões de famílias, e o governo prometeu subir para 17 milhões de beneficiados. Acontece que a MP aprovada na Câmara impede que haja filas e ainda aumenta os critérios de acesso ao programa em relação ao texto da MP enviada pelo governo e que serviu de base para a definição do orçamento do novo programa social com a marca do governo Bolsonaro.
Os valores da linha de extrema pobreza sobem para famílias com renda por pessoa de R$ 100 para R$ 105 e de pobreza de R$ 200 para R$ 210. No extinto Bolsa Família, esses valores eram R$ 89 (extrema pobreza) e R$ 178 (pobreza).
5- Senado aprova projeto BR do Mar, que incentiva navegação na costa marítima
Quase um ano após a aprovação do projeto na Câmara, o Senado deu aval, nesta quinta-feira (25), à proposta do governo de incentivo à navegação na costa brasileira, chamado de BR do Mar. Agora, a matéria precisará ser analisada pelos deputados novamente, uma vez que os senadores fizeram alterações no texto.
O BR do Mar tem como um dos pilares a flexibilização do afretamento de embarcações estrangeiras para serem usadas na cabotagem. Idealizado pelo Ministério da Infraestrutura, o projeto pretende flexibilizar essas regras para aumentar a oferta de navios e, portanto, a concorrência, baixando os custos desse tipo de navegação.
Sob relatoria do senador Nelsinho Trad (PSD-MS), o texto ganhou prioridade de votação nesta semana após uma articulação entre integrantes do governo e do mercado, conforme antecipou o Estadão/Broadcast. Setores ligados ao agronegócio e da indústria argumentaram a favor do texto em razão do potencial de a navegação de cabotagem reduzir os custos de frete de cargas como soja, milho e fertilizantes.
Segundo o Ministério da Infraestrutura, com o impulsionamento da navegação por cabotagem, será possível ampliar o volume de contêineres transportados por ano, saindo de 1,2 milhão de TEUs (unidade equivalente a 20 pés), em 2019, para 2 milhões de TEUs, em 2022. “A iniciativa também permitirá ampliar em 40% a capacidade da frota marítima dedicada à cabotagem nos próximos três anos, excluindo as que operam no petróleo e derivados”, afirma a pasta. Ao comemorar a aprovação do texto, o ministro Tarcísio de Freitas afirmou que trabalhará para que o projeto seja aprovado ainda neste ano pela Câmara.
(*Com informações de Estadão Conteúdo, Reuters e Agência Brasil)
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