ARTIGO*

A máxima “um raio não cai duas vezes no mesmo lugar” pode ser válida para alguns âmbitos da vida, mas não quando o assunto está relacionado ao bitcoin (BTC).

Segundo dados divulgados pela plataforma de análise Whatcher Guru, até 31 de julho, a maior criptomoeda do mercado caminha para cravar, pelo terceiro ano consecutivo, a liderança como o melhor investimento entre as principais classes disponíveis, além de estar rumando para ser o melhor ativo da década — mais uma vez.

A informação mostra que o acumulado de 2022 até o fechamento de julho, mesmo apresentando queda de cerca de 70% desde seu topo histórico, o bitcoin conta com uma alta exponencial de 353.400% nos últimos 10 anos:

Quem investiu US$ 1 mil no bitcoin em 2012 atualmente teria um montante 353.400% superior ao investimento inicial, 22 vezes maior que a gigante Tesla, segundo lugar do ranking.

Sorte? Não é o que parece, pois o levantamento feito pela provedora de dados Economatica apontou que, em 2020 por exemplo, a moeda teve valorização de 415,32%. Em 2019, de 95,62%, também superando todos os demais ativos.

Bitcoin, o melhor ativo de 2021

No mercado de cripto, que saltou de US$ 528 bilhões para US$ 3 trilhões em 2021, o bitcoin foi o ativo com maior retorno em termos absolutos.

Além disso, comparado aos produtos financeiros mais conhecidos, os investimentos em bitcoin, junto com os BDRs, foram os únicos que superaram a inflação em 2021, deixando para trás o Ibovespa, CDI, fundos imobiliários, dólar, ouro e títulos públicos ligados ao IPCA.

E não para por aí: apesar da forte volatilidade ao longo do ano passado, considerando a rentabilidade ao investidor, o bitcoin foi o melhor ativo de 2021, conforme divulgado pela Economatica. Em 2021, a moeda contou com valorização de 75,83%, bem acima da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que fechou 2021 em 10,06%.

* Fonte: Economatica

Para ganhos financeiros e além deles

Diferente da maioria das demais criptomoedas e do mercado financeiro tradicional, o bitcoin é uma moeda escassa, com oferta máxima matematicamente limitada a apenas 21 milhões. Além disso, possui emissão deflacionária de unidades.

Com 13 anos de funcionamento ininterruptos da rede, seja visando retornos financeiros ou “apenas” proteção contra perda de poder de compra do dinheiro fiat (moeda fiduciária, ou seja, emitida por governos e bancos centrais), o bitcoin tem se mostrado indispensável para se ter em carteira.

Afinal, superar os retornos de investimentos como BDRs, bolsa, fundos imobiliários e outros tidos como “mais seguros” ou até mesmo mais rentáveis em um prazo de uma década está longe de ser apenas um hype momentâneo.

Há quem não goste da ideia, mas fatos são fatos e é impossível negar: o bitcoin lidera o top 1 como melhor ativo financeiro no longo prazo. Pelos resultados expressivos, o ceticismo pela moeda está diminuindo cada vez mais, ambiente favorável ao impulso da sua adoção.

*As informações, análises e opiniões contidas neste artigo são de inteira responsabilidade do autor e não do InvestNews.