O Ibovespa disparou nesta segunda-feira (3), após o 1º turno da eleição presidencial no Brasil mais apertado do que apontavam as pesquisas eleitorais, elevando a possibilidade de reeleição do atual presidente Jair Bolsonaro (PL) e de uma agenda econômica percebida como mais liberal, na leitura do mercado. O aumento dos preços do petróleo no exterior também pesaram. Já o dólar, por sua vez, despencou frente ao real.
No dia, o Ibovespa avançou 5,54%, aos 116.134 pontos. Já o dólar recuou 4,07%, negociado a R$ 5,1746.
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Os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) vão disputar 2º turno das eleições presidenciais, com o petista recebendo 48,37% dos votos válidos no domingo (2), enquanto o atual presidente, 43,25%.
Os resultados registrados e as pesquisas de intenções de voto acenderam o alerta de analistas, com o desempenho de Bolsonaro surpreendendo. O mercado repercute ainda a formação da Câmara e Senado, com o governo atual conseguindo eleger vários senadores, liderando em estados nos cargos de governador.
Destaques da bolsa
Ações da Petrobras (PETR3; PETR4) e Sabesp (SBSP3) foram destaques de forte alta da bolsa brasileira. Os papéis preferenciais da petroleira avançaram 7,99%, negociados por volta de R$ 32,18, e os da companhia estatal de saneamento paulista subiram 16,94%, com uma visão de maior chance para privatização com a liderança de Tarcísio de Freitas para o governo de São Paulo, que irá disputar o segundo turno com Fernando Haddad.
Bolsas mundiais
Wall Street
As ações de Wall Street encerraram em alta acentuada nesta segunda-feira, no início do último trimestre de um ano tumultuado em que investidores têm se preocupado com aumentos agressivos dos juros em meio à inflação historicamente alta e a temores de desaceleração do crescimento econômico.
De acordo com dados preliminares, o S&P 500 ganhou 2,54%, para 3.678,43 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 2,23%, para 10.811,04 pontos. O Dow Jones subiu 2,63%, para 29.480,41 pontos.
Europa
As ações europeias subiram nesta segunda, em um início positivo para o último trimestre deste ano, depois que uma série de dados fracos de atividade econômica ajudaram a aliviar o nervosismo em torno do ritmo de aperto da política monetária pelos bancos centrais para conter a inflação descontrolada.
O índice pan-europeu STOXX 600 reverteu as perdas anteriores da sessão e fechou em alta de 0,77%, a 390,83 pontos, com dados que mostraram nova contração da atividade industrial na zona do euro em setembro, prejudicada por uma crescente crise de custo de vida e contas de energia crescentes.
- Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,22%, a 6.908,76 pontos.
- Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,79%, a 12.209,48 pontos.
- Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,55%, a 5.794,15 pontos.
- Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 1,57%, a 20.972,57 pontos.
- Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 1,29%, a 7.462,00 pontos.
- Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 1,79%, a 5.397,74 pontos.
Ásia e Pacífico
A maioria dos mercados acionários asiáticos fechou em queda nesta segunda-feira, mas o índice japonês Nikkei encontrou suporte na força das ações de energia e semicondutores. As negociações na região devem ser fracas esta semana devido a feriados.
- Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 1,07%, a 26.215 pontos.
- Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 0,83%, a 17.079 pontos.
- Em XANGAI, o índice SSEC permaneceu fechado.
- O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, não teve operações.
- Em SEUL, o índice KOSPI não abriu.
- Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou baixa de 0,92%, a 13.300 pontos.
- Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,74%, a 3.107 pontos.
- Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 recuou 0,27%, a 6.456 pontos.
*Com informações da Reuters.
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