Faz alguns anos que a Audi é uma das principais referências em veículos de luxo eletrificados no Brasil. Isso acontece por conta de sua gama de modelos elétricos, que inclui o SUV e-tron e o esportivo RS e-tron GT.
Agora a empresa decidiu investir no portfólio de veículos híbridos. O primeiro passo foi a estreia do Q5 TFSIe, que combina o consagrado 2.0 turbo de 252 cv e 37,7 kgfm com um motor elétrico de 143 cv e 35,7 kgfm. A potência combinada é de 367 cv e o torque chega a 50,9 kgfm. O câmbio é o conhecido automatizado de dupla embreagem com sete marchas, enquanto a tração integral “quattro” prioriza o trabalho do eixo dianteiro para economizar combustível.
O Q5 TFSIe é programado para começar a funcionar no modo 100% elétrico ao dar a partida. Se preferir seguir assim, o carro consegue rodar até 65 quilômetros sem gastar uma gota de combustível. É possível ativar um modo para utilizar apenas o motor a combustão e poupar a carga da bateria de 17,9 kWh ou utilizar o motor turbo como gerador para carregar a bateria.
Híbrido já domina vendas
Mesmo tendo sido lançado há apenas dois meses, o Q5 hibrido já conquistou uma parcela expressiva das vendas do SUV.
Números divulgados pela Audi indicam 1.178 unidades vendidas da linha Q5 entre janeiro e setembro deste ano.
Desde agosto, quando ocorreu o lançamento da versão TFSIe, o SUV teve 372 emplacamentos, dos quais 234 foram da configuração híbrida. Ou seja, a versão eletrificada respondeu por 62% do mix de vendas nos dois últimos meses.
A representatividade dos híbridos deve aumentar consideravelmente dentro da Audi até o final do ano. Isso porque os modelos A3, A4 e A5 ganharam versões híbridas do tipo plug-in, nas quais o motor a combustão é assistido por um sistema elétrico que realiza tarefas como dar a partida no veículo.
*Vitor Matsubara é jornalista automotivo e editor do Primeira Marcha. Tem passagens por Quatro Rodas, de 2008 a 2018, e UOL Carros, de 2018 a 2020. |
As informações desta coluna são de inteira responsabilidade do autor e não do InvestNews e das instituições com as quais ele possui ligação.
Veja também
- Evento automotivo indica recuperação da indústria e eletrificação de carros
- Por que o novo C3 vai definir o futuro da Citroën no Brasil
- Fiat Fastback e o desafio de criar novidades sem gastar tanto dinheiro
- Por que o Gol voltou a ser o carro mais vendido do Brasil?
- Hyundai aposta fichas no novo HB20 para garantir liderança e se livrar do Onix
- VW Jetta GLI é exemplo de segmento que vai sumir nos próximos anos