Criptomoedas caem após desistência de acordo entre FTX e Binance
O bitcoin (BTC) caía cerca de 13% no dia, para US$ 15.899 às 21h (no horário de Brasília), após uma queda de 10% na terça-feira, seu pior dia desde agosto. O ether (ETH) chegou a cair ao menor nível desde julho.
Após um rápido crescimento em 2020 e 2021, o bitcoin caiu cerca de 62% em 2022.
A binance, criptomoeda usada na plataforma homônima, também não foi poupada. A quarta maior criptomoeda do mundo, com valor de mercado próximo a US$ 50 bilhões, estava em US$ 299 mais cedo, queda de 8,8%.
A queda vem em meio à notícia de que a exchange Binance cancelar abruptamente uma oferta de aquisição pela FTX.
Balanços de empresas de saúde
O grupo hospitalar Rede D’Or (RDOR3) teve lucro líquido de R$ 396,3 milhões no terceiro trimestre, crescimento de cerca de 5% sobre o desempenho apurado um ano antes, informou a companhia nesta terça-feira (9).
A empresa teve geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$ 1,5 bilhão de julho ao final de setembro, expansão de 20% na comparação anual. A margem subiu de 23,7% para 24,9%.
Já a companhia de serviços de saúde Hapvida (HAPV3) teve lucro líquido ajustado de R$ 679 milhões no terceiro trimestre, quase três vezes mais que o verificado um ano antes, apesar da companhia voltar a registrar crescimento na sinistralidade. O Ebitda ajustado foi de R$ 922,7 milhões, também cerca de três vezes maior que a cifra apurada um ano antes. Sem ajustes, o Ebitda foi de 780,6 milhões.
A Hapvida teve sinistralidade total consolidada de 75,8% no trimestre, pressionada pelo desempenho da parte Intermédica, que seguiu acima de 80%. Um ano antes, a sinistralidade total do grupo foi de 72,3%. Considerando apenas as operações originais da Hapvida, excluindo Intermédia, a sinistralidade total caiu 2,5 pontos percentuais, para 69,8%.
Queda no lucro do Carrefour
O Carrefour Brasil (CRFB3) divulgou queda de quase 60% no lucro líquido do terceiro trimestre em relação a um ano antes, pressionado pelos efeitos da alta da taxa de juros na dívida da varejista, que inflou após aquisição do Grupo BIG, bem como dos custos de conversões de lojas da rival incorporada.
O lucro líquido ajustado ao controlador foi de R$ 256 milhões entre julho e setembro, queda de 58,8% em comparação a igual período do ano anterior.
Do outro lado, a geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado cresceu 14% ano a ano, para R$ 1,7 bilhão. Analistas, em média, esperavam Ebitda de R$ 1,8 bilhão.
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