9 fundos imobiliários de papel com dividendos acima da Selic

Os fundos imobiliários de recebíveis (CRIs), que são aqueles que investem em alguma dívida imobiliária em que o contrato esteja atrelado a um índice de inflação, como o IPCA, tiveram ótimos rendimentos em um passado recente. Os juros em alta e a inflação favorecem os dividendos destes FIIs. Mas, com três meses consecutivos em que o IPCA foi negativo (julho- agosto- setembro), parte dos investidores ‘virou a cara’ para essa modalidade. E não é bem assim…

As cotas acabaram sendo penalizadas pela deflação, que ao que parece, é temporária. Em outubro, o IPCA registrou alta de 0,59%, segundo o IBGE. Mas antes disso, surgiram oportunidades para quem já investe poder aumentar a posição fazendo um preço médio menor.

Quando um indexador de um título em que um fundo imobiliário investe sobe, a receita desse fundo também aumenta. E com isso, o dividendos (ou rendimentos) que são distribuídos aos cotistas também podem vir a crescer. Os FIIs de papel, como são chamados, têm na sua carteira (na grande maioria das vezes) Certificados de Recebíveis Imobiliários, os CRIs. Eles são títulos de renda fixa usados por empresas para captar dinheiro no mercado. Essas empresas levantam capital  e em troca paga-se uma remuneração.

Enquanto que em um cenário oposto,  quando o indexador deste tipo de papel cai, a receita do fundo também cai, o que reflete nos dividendos. Neste Cafeína, Samy Dana e Dony De Nuccio trazem o melhor dos mundos: os fundos que estão com as cotas descontadas  mas que ainda pagam dividendos acima da Selic, que se manteve nos 13,75% ao ano na última reunião do Copom.

Veja abaixo lista com os FIIs de papel listados no IFIX, o índice de fundos imobiliários, cujas cotas estão o preço sobre valor patrimonial descontados (foi utilizado a métrica P/VPA onde aponta que quanto mais próximo de 1 o P/VPA estiver, mais perto do valor justo o fundo estará).