O novo título do Tesouro Direto, o Tesouro RendA+, com foco no complemento da aposentadoria, estreou sua negociação nesta segunda-feira (30) com taxas de rentabilidade anual, além da inflação, chegando até 6,49%, caso do título aposentadoria extra 2040.
Entre os demais títulos púbicos que não têm a aposentadoria como objetivo principal, a maior rentabilidade oferecida por papéis prefixados no dia foi 13,21% ao ano, do Tesouro Prefixado 2029.
Já entre os títulos atrelados à inflação, o Tesouro IPCA+2045 ofereceu a maior remuneração real nesta segunda-feira, de 6,50%.
Entenda o RendA+
O Tesouro RendA+ é um título do tipo NTN-B que garante ao investidor uma taxa de juros mais a variação da inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
O novo título do Tesouro Direto permite investimento inicial de R$ 30 e pagamento por PIX. O investidor poderá escolher entre oito datas disponíveis para começar a receber sua renda extra. A primeira data é 2030 e as demais são a cada 5 anos.
O título não tem cobrança de taxas semestrais, o pagamento ocorre apenas ao vender antecipadamente ou caso o investidor receba mais do que seis salários-mínimos por mês, que neste caso será de 0,10% sobre o valor excedente. Já no caso da venda do título antes dos 20 anos, há uma taxa de resgate entre 0,10 e 0,50%.
A partir do décimo ano, a taxa de custódia do RendA+ é a mesma que os demais títulos do Tesouro Direto. A partir do vigésimo ano, a taxa de custódia é menor do que dos demais títulos, e chega a zero na data de vencimento. O imposto de renda é pago sobre o valor que excede a aplicação.
O RendA+ não foi criado para substituir a previdência pública, ou Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), mas como opção de incrementação de renda, já que a expectativa de vida do brasileiro aumenta a cada ano.
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