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Fundos de investimento ainda sofrem com resgates — e gestores também

Segundo a Anbima, os fundos de investimento (multimercado, ações e renda fixa) tiveram um saldo negativo de captação em R$ 118 bilhões nos quatro primeiros meses do ano.

Segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), os fundos de investimento (multimercado, ações e renda fixa) tiveram um saldo negativo de captação em R$ 118 bilhões nos quatro primeiros meses do ano. Isso significa que tiveram mais saques do que novos aportes no período. Para base de comparação, 2022 somou R$ 162,9 bilhões em resgates – sendo esta a maior cifra em 20 anos.

Neste ano, os segmentos renda fixa e multimercados foram os responsáveis pela maioria dos saques: R$ 47 bilhões cada. Os fundos de ações registraram R$ 29 bilhões em resgates no período. Os fundos do tipo de baixa duração (carteira de renda fixa com duracion menor que 21 dias) foram os que sofreram os maiores resgates.

E essa movimentação vem gerando uma grande dor de cabeça para os gestores, principalmente para os que não estavam com caixa. Nesse cenário, em que o mercado ainda não está muito positivo, desmanchar posições para retornar dinheiro aos cotistas é algo que, muitas vezes, traz problemas.

Em alguns casos, os especialistas têm convicções das suas posições e acreditam que uma empresa voltará a se valorizar no futuro, ou irá além daquilo que já alcançou. Mas isso não importa. Se o cotista está pedindo o dinheiro investido de volta, o gestor tem de devolver. E se ele não tiver um caixa, vai ter que desmontar posições e em alguns casos, até arcar com prejuízo.

Mas por que o mercado segue acompanhando tantos resgates nos fundos de investimentos?

É o que Samy Dana e Dony De Nuccio contam neste Cafeína.

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