1 – Em live, Bolsonaro classifica países europeus de ‘seita ambiental’
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (16) que a Europa tenta impor ao Brasil medidas de proteção ao meio ambiente que acabariam por prejudicar o agronegócio do País. Em live nas redes sociais, Bolsonaro defendeu que se o Brasil chegar a demarcar 20% de seu território – hoje estão demarcados 14%, segundo o presidente -, essa medida “simplesmente inviabilizaria o agronegócio no Brasil”.
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“Hoje temos 14% da área do Brasil em reservas, o equivalente à região Sudeste, e obviamente que a Europa gostaria que a gente, até 2022, passasse de 14% para 20% de terras demarcadas, o que simplesmente inviabilizaria o agronegócio no Brasil”, afirmou Bolsonaro, depois de criticar os países europeus, a quem chamou de “seita ambiental”.
Sobre as queimadas, Bolsonaro disse que “90% dos focos de incêndio são em terras já desmatadas, e 5% em terras indígenas“. O presidente também contou que o governo prepara um decreto que deve proibir por quatro meses todas as queimadas no País, mas de antemão criticou a medida.
2 – Netflix lucra US$ 720 milhões no trimestre, frustra previsão e ação cai 9,15%
A Netflix registrou lucro líquido de US$ 720 milhões no segundo trimestre, ou US$ 1,59 por ação, superior ao lucro de US$ 271 milhões, ou US$ 0,60 por ação, de igual período de 2019. O resultado ficou abaixo da previsão de US$ 1,82 dos analistas consultados pela FactSet. A receita da companhia, por sua vez, aumentou a US$ 6,148 bilhões, de US$ 4,923 bilhões anteriormente.
Em seu balanço, a Netflix disse que, diante dos “tempos incertos” e das restrições sociais, a empresa conseguiu aumentar bastante sua base de assinantes, em 26 milhões no primeiro semestre todo, de 12 milhões em igual período de 2019. Com isso, ela espera agora um crescimento menor nesse quesito no segundo semestre, na comparação com o ano anterior.
Apenas no segundo trimestre, a base de clientes foi ampliada em 10,09 milhões, diz o balanço – para o terceiro, a expectativa é de 2,5 milhões de novos assinantes. A Netflix ainda informou que projeta para o terceiro trimestre lucro líquido de US$ 954 milhões (US$ 2,09 por ação) e receita de US$ 6,327 bilhões.
3 – CSN fecha novo contrato com a Glencore e vai receber US$ 115 mi
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) fechou um novo contrato de fornecimento de minério de ferro de longo prazo com a suíça Glencore International. A transação envolve o pré-pagamento à companhia brasileira de US$ 115 milhões, com a previsão de fornecimento de aproximadamente 4 milhões de toneladas de minério em até cinco anos.
Segundo explica a CSN em Fato Relevante, este novo contrato tem flexibilidade para que os valores aumentem no futuro, e tem melhores condições que acordos anteriores, especialmente um período de carência para amortização.
4 – Guedes promete entregar primeira parte da reforma tributária na terça
A primeira parte da proposta de reforma tributária do governo será enviada ao Congresso na terça-feira (21), disse hoje (16) o ministro da Economia, Paulo Guedes. Em transmissão ao vivo promovida por uma corretora, ele informou que pretende ir à casa do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) entregar uma versão fatiada do texto sem o imposto sobre pagamentos eletrônicos, que ficaria para uma segunda etapa.
Segundo Guedes, a primeira parte da proposta do governo sobre a reforma tratará apenas a unificação de impostos federais e estaduais num futuro Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual. O texto do governo será unificado às propostas da Câmara e do Senado que tramitam na comissão mista desde o início do ano.
O IVA dual prevê a unificação de diversos tributos em dois impostos: um federal e outro regional. Em tese, tributos como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) poderiam ser unificados, mas o ministro apenas explicou que, no nível federal, o IVA fundirá o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição sobre o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).
5 – ANS retira teste para covid-19 de lista obrigatória de cobertura
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) decidiu retirar do rol de procedimentos obrigatórios dos planos de saúde os exames sorológicos, conhecidos como testes rápidos, para detecção da covid-19.
Os testes, que identificam se a pessoa desenvolveu anticorpos após exposição ao novo coronavírus, foram incluídos devido a uma liminar da Justiça Federal de Pernambuco. A agência recorreu da medida e o Tribunal Regional Federal da 5ª Região acatou o pedido.
No recurso, a ANS alegou que estudos e análises de diversas sociedades médicas e de medicina diagnóstica mostram controvérsias técnicas em relação aos resultados desse tipo de exame e a possibilidade de alto percentual de falso-negativo.
Em reunião da diretoria da agência, transmitida online nessa quinta-feira (16), os diretores votaram pela suspensão dos efeitos da resolução que incluiu os testes IGA, IGC e IGM na cobertura dos planos.
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*Com Estadão Conteúdo e Agência Brasil
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