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Economia

Taxa de desemprego recua para 8,7% no trimestre até setembro, diz IBGE

A população desocupada, de 9,5 milhões de pessoas ,caiu ao menor nível desde o trimestre terminado em dezembro de 2015.

Pessoas buscam oportunidades de emprego no centro de São Paulo 06/10/2020 REUTERS/Amanda Perobelli

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 8,7% no último trimestre até setembro, segundo divulgação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (27).

O desemprego entre julho e setembro recuou 0,6 ponto percentual na comparação trimestral, ante abril e junho (quando estava em 9,3%), e de 3,9 p.p. na anual, ante o mesmo período de 2021 (quando foi de 12,6%).

“A taxa de desocupação segue a trajetória de queda que vem sendo observada nos últimos trimestres. A retração dessa taxa é influenciada pelo crescimento da população ocupada”, explica Adriana Beringuy, coordenadora da pesquisa.

A expectativa é de que o desemprego continue recuando até o ano posterior da recuperação econômica e dos efeitos da reabertura após a pandemia.

No entanto, o mercado de trabalho segue marcado ainda pela informalidade e rendimento fraco, em meio à baixa elevação, embora o número de trabalhadores com carteira de trabalho esteja crescendo.

No terceiro trimestre o Brasil registra 9,5 milhões de desempregados, uma queda de 6,2% em relação ao período de abril a junho e número de 29,7% sobre o mesmo período do ano anterior, chegando ao menor de pessoas desocupadas desde o trimestre terminou em dezembro de 2015.

Já o total de ocupados subiu 1,0% no ano, a 99,29 milhões, o que representa ainda um avanço de 6,8% em relação ao terceiro trimestre de 2021 e bate novamente o registro da série histórica, iniciado em 2012.

Os trabalhadores da carteira com carteira assinada no setor privado também aumentaram 1,3% no terceiro trimestre sobre o segundo, enquanto os que não tinham carteira cresceram 1,3%, batendo o registro da série histórica.

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