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Economia

Comércio eletrônico no Brasil perde força em julho com retomada do varejo físico

Vendas no varejo cresceram 23% sobre 2020, enquanto comércio eletrônico teve queda de 9%.

Centro logístico de empresa de comércio eletrônico. 21/6/2021. REUTERS/Evgenia Novozhenina

As vendas do comércio eletrônico no Brasil perderam força em julho, na contramão do crescimento global do varejo, na esteira do o avanço da vacinação contra a covid-19, mostrou uma pesquisa nesta terça-feira (24).

De acordo com levantamento da Mastercard, que mede as vendas nas lojas físicas e no varejo online, as vendas no varejo no Brasil no mês passado cresceram 23,1% sobre um ano antes. Em contrapartida, o e-commerce teve queda de 9,6%.

A pesquisa mostrou ainda que os segmentos que tiveram as maiores altas em julho foram os de restaurantes (+85%), vestuário (+66%), combustíveis (+58%) e artigos pessoais (+51%).

Segundo o gerente geral da Mastercard Brasil, Estanislau Bassols, o comércio físico seguiu dando sinais de recuperação, com crescimento das vendas em todos os setores.

“É possível notar o otimismo do consumidor à medida que avança a vacinação e o varejo tradicional volta à atividade”, afirmou ele em nota.

Os números fornecem um contraponto ao otimismo de empresas de comércio eletrônico que têm alegado que a preferência por canais online seguiu crescendo no país mesmo com a retomada do varejo físico nos últimos meses.

De todo modo, na comparação com igual julho de 2019, antes portanto da pandemia, a pesquisa da Mastercard mostra as vendas totais do varejo no mês passado cresceram 34,2%, enquanto as do comércio eletrônico subiram 108,9%.

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